‘Trazem crianças e impõem ponto de vista’, acusa grupo a favor da Lei da Mordaça

Grupo é minoria na Câmara e aguarda votação

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Grupo é minoria na Câmara e aguarda votação

“Se mantiverem o veto, vai acontecer isso que estamos vendo aqui hoje. Estão indo nas escolas e trazendo as crianças aqui para apoiar, impondo um ponto de vista. Isso não pode acontecer”, criticou o arquiteto Pietro Decenzo, a favor da Lei da Mordaça, nesta quinta-feira (9) enquanto aguardava a votação pela derrubada ou manutenção do veto do prefeito Alcides Bernal (PP) sobre a questão.

Minoria na Casa, o grupo levou cartazes,  mas resolveu não se manifestar contra os gritos de “fora Durães”, vereador que recentemente fez uma declaração de teor machista contra a mãe de Bernal e “fora Bolsonaro”, que chega nesta quinta-feira na Capital.

Pietro explica que é a favor da colocação dos cartazes em sala de aula que veta temas como sexualidade, religião e política nas escolas. “As crianças precisam ter ciência dos direitos delas. Não tem como não lutar contra isso”, afirmou o membro do movimento Escola Sem Partido.

A produtora de moda Ingrid Gomes, de 40 anos, defende que o que os professores querem ensinar é ‘muito pesado’. “Deixa isso para os pais”, afirmou.

Ela levou cartazes com imagens que afirma serem de cartilhas que teriam sido produzidas pelo MEC (Ministério da Educação). Nelas, as crianças olham a genitália por dentro das roupas íntimas umas das outras para aprenderem sobre sexualidade. 

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