Translado de corpo atrasa e velório de ex-prefeito lota Câmara de Vereadores

Neilo Cunha morreu neste sábado depois de 15 dias de internação

O velório do ex-prefeito de Figueirão Neilo Cunha (PMDB), de 39 anos, que morreu na madrugada deste sábado (9), em um hospital particular de Campo Grande, onde estava internado há 15 dias, lotou a Câmara de Vereadores do município, distante 244 quilômetros da Capital. A estimativa é de que mais de 500 pessoas estejam no local.

Conforme informações a prima do ex-prefeito, Marinalva Paniago, de 38 anos, a previsão é de que o corpo chegasse em Figueirão às 13 horas, no entanto, até as 16 horas, o translado ainda não havia sido realizado. Marinalva afirma que em contato com a funerária, os familiares foram informados apenas de que houve um atraso, sem mais explicações.

Apesar da presença de políticos, a prima do ex-prefeito, que era solteiro e não tinha filhos, afirma que após ser afastado do cargo, Cunha havia perdido contato com amigos do meio político.

“Depois que ele saiu os amigos políticos sumiram”, declara. A prima de cunha relata ainda que ele morava na chácara com os pais e estava passando por dificuldades financeiras. “A situação era difícil, ele estava desempregado e vivia do que era produzido na chácara.

Natural de Três Lagoas, Cunha era professor de História e foi eleito para o cargo de prefeito de Figueirão por meio de eleição suplementar em julho de 2013 por apenas 13 votos de diferença do segundo colocado.

Depois de quase dois anos, o prefeito afastado Getúlio Furtado Barbosa (PMDB), retornou ao comando da cidade por decisão unânime do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Cunha também cumpriu três mandatos como vereador, sendo presidente da Casa de Leis de Figueirão por determinado período.

Enterro –

O enterro está previsto para às 8h deste domingo (10). O local não foi informado.