Situação crítica dos cofres da Prefeitura pode impedir reajuste a servidores

Até o mês de maio servidores e Executivo definirão reajustes

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Até o mês de maio servidores e Executivo definirão reajustes

Nem bem o ano virou e a data-base dos servidores já entrou em pauta. Muitas categorias de funcionários da Prefeitura alegam que não receberam o reajuste salarial com base na inflação do período em 2015 e devido à crise financeira alardeada pelo prefeito Alcides Bernal podem ficar 2016 também sem novidades no holerite.

“Uma coisa é querer, eu gostaria muito, outra é poder e ter condição. Não posso antecipar nada, mas vamos trabalhar para pagar isso (reajuste da inflação)”, afirmou o prefeito nesta sexta-feira (8), durante agenda pública.

Bernal voltou a afirma que quando entregou, em 2014, a Prefeitura a Gilmar Olarte deixou R$ 696 milhões em caixa (fato sempre negado por seu sucessor e antecessor), o que lhe permitia discutir aumento, porém hoje “a situação é outra. Encontrei o cofre vazio”, destacou.

A data-base dos servidores municipais é sempre o mês de maio, e antes mesmo deste período Bernal pode enfrentar sua primeira greve desde que voltou à Prefeitura.

“O Executivo tem memória curta. O ano passado (2105) isso (redução de jornada) foi negociação salarial. Os servidores não tiveram o reajuste, mas em troca tiveram as seis horas”, afirmou o presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores de Campo Grande), Marcos Tabosa, já revelou que vai propor greve para os servidores que foram atingidos pelo aumento de jornada. 

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