Procurador cobra existência de Controladoria-Geral no Executivo de Campo Grande

Ele diz que desafogaria MPE-MS

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Ele diz que desafogaria MPE-MS

Em discurso de despedida da corregedoria-geral do MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul), o procurador Mauri Valentim Riciotti, teceu críticas à ausência de uma Controladoria-geral do Município em Campo Grande. Para ele, há muitas questões relacionadas a desperdício e fraudes que deveriam ficar sob responsabilidade do Executivo para não sobrecarregar o órgão.

Durante a cerimônia e com a presença de Bernal, o corregedor pediu permissão para falar sobre o assunto. “Se me permite, falta alguma coisa na instalação da procuradoria-geral do Município. Existe muito erro, muito desperdício, muita fraude, que deveria ficar a cargo da administração municipal resolver e essa demanda acaba indo para o MPE”, disse.

Ele ressaltou as investigações que envolvem autoridades. “Há desgaste até pelo envolvimento de muitas autoridades, desgasta o MPE e desgasta a autoridade, a controladoria poderia ajudar nisso”.

Depois, Mauri falou de outras prefeituras que também podem desafogar o órgão. Na verdade o discurso se estendeu até mesmo à população. “A sociedade costuma achar que MPE é salvador da pátria. As pessoas poderiam ir direto à Administração pública apresentar demandas sem recorrer ao MPE”.

Bernal, por sua vez, disse estar sempre à disposição de qualquer órgão de controle. “Desejo que exista uma forte convergência nas atuações do poder Executivo Municipal com o MPE em favor desse interesse público”. Tomaram posse os procuradores de Justiça Marcos Antonio Martins Sottoriva como corregedor-geral e Aroldo José de Lima corregedor-geral Substituto. Eles assumiram a Corregedoria-Geral.

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