Pedro Chaves diz que bancada de MS busca ajuda para acabar com conflitos de terras

Sobre o impeachment de Dilma ele afirma ainda não ter decidido seu voto

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Sobre o impeachment de Dilma ele afirma ainda não ter decidido seu voto

O Senador Pedro Chaves (PSC), presente no eventos de entrega de equipamentos e veículos da Sanesul, na manhã desta sexta-feira (17), falou que ele e os demais representantes do Estado no Senado Federal estão buscando ajudar na questão dos conflitos indígenas em Mato Grosso do Sul. Segundo ele, foi juntamente com colegas Simone Tebet e Waldemir Moka conversar pessoalmente com o Ministro da Justiça sobre o assunto e o mesmo se mostrou bastante acessível.

Chaves ressaltou que a ideia da bancada do Estado no Senado é pacificar essa questão. “Nós estamos ajudando neste caso sim. Na verdade estamos alinhados, os três senadores, fomos falar com o Ministro da Justiça [Alexandre de Moraes], que foi extremamente acessível e disse que mandou a Força Nacional para a região. A nossa ideia é pacificar tudo isso”.

O senador enfatizou que o projeto que prevê aquisição de terras para passar para os índios seja votado em breve. “Tem uma PEC que é é um projeto de emenda constitucional, permitindo que a União adquira essas terras, indenize o produtor e entregue as terras aos índios e todo mundo fica bem. Essa posição já é pacífica, está tramitando no senado e que acredito que em um tempo muito curto vai acontecer isso”.

Pedro Chaves explica que isso seria feito pelos locais de maior conflito. “A ideia básica, como a União não tem recurso para desapropriar todas as terras em litígio, ela vai priorizar ao longo do tempo, pelo menos cinco anos, aquela que são mais prioritárias e dai aquelas que tem mais conflitos e a partir dai a gente vai desenvolvendo esse trabalho”.

Impeachment

Sobre seu voto no processo de impeachment da presidente afastada Dilma Roussef (PT), Pedro Chaves disse que ainda não tem seu posicionamento formado. “Na próxima semana nós vamos definir, por que estamos na fase final da apresentação de provas, das testemunhas. Ai nós vamos pronunciar oficialmente. Por enquanto não tem nada definido”.

Ele reafirmou que seu partido é a favor do impeachment, mas deixou livre a decisão dos integrantes. “As provas ainda não são consistentes. A Dilma não apresentou coisa novas e o partido está totalmente a favor do impeachment, mas nos deu total independência para definir o voto. Ainda estou pensando e analisando sobre esta questão e qual será meu voto”.

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