Pastor depõe sobre vazamento de áudio e nega acusações de chantagem
Segundo corregedor, relatório deve ficar pronto em 15 dias
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Segundo corregedor, relatório deve ficar pronto em 15 dias
O deputado Maurício Picarelli (PSDB) ouviu na tarde desta quinta-feira (24) o pastor Jairo Fernandes, presidente do PTN em Maracaju e denunciante do suposto esquema de fraude na folha de ponto de servidores da Assembleia Legislativa. A oitiva aconteceu como parte da investigação para saber se houve quebra de decoro parlamentar pelo vazamento de áudio de conversa entre os deputados Paulo Correa (PR) e Felipe Orro (PSDB).
O pastor compareceu acompanhado do advogado Afonso de Carvalho Assad e após o depoimento, que durou em torno de 40 minutos, disse que não daria novas declarações. Informou apenas que marcará uma coletiva para a semana que vem, na qual apresentará “tudo que tem em mãos”. Segundo o pastor, além de áudios, serão apresentados vídeos que poderiam comprovar sua denúncia. O pastou ainda se negou a dar detalhes dos supostos vídeos à imprensa.
Picarelli relatou que, provavelmente orientado pelo advogado, pediu total sigilo das declarações prestadas. Segundo o deputado, foram feitas em torno de 10 perguntas – todas relacionadas à investigação que envolve o parlamento – que foram respondidas em sua totalidade. O depoimento, que não foi gravado, foi registrado em ata e assinado pelo pastor.
Sobre as acusações de que Jairo Fernandes estaria chantageando Paulo Correa e Felipe Orro, Picarelli informou que não fez nenhuma pergunta nesse sentido, mas que o pastor, por iniciativa própria, negou as acusações. De acordo com o que foi dito pelo deputado, Jairo alegou que as declarações são “injustiças” à pessoa dele e que em momento algum foi feito algum tipo de chantagem.
Picarelli adiantou ainda que o próximo passo será ouvir o Felipe Orro e Paulo Correa. Segundo ele os dois apresentaram defesa prévia, mas serão ouvidos na próxima semana, na terça ou quarta-feira. Ele espera que a investigação seja finalizada entre 10 a 15 dias.
Conforme informado pelo deputado, ainda não é possível sinalizar que punições Orro e Correa levariam. “Eles respondem por quebra de decoro parlamentar e ofensa ao parlamento. As punições previstas para os atos vão de advertência pública a afastamento temporário e, em último caso, sob análise da comissão de ética, um possível pedido de cassação”, detalha Picarelli.
Notícias mais lidas agora
- Pais são presos após bebê de 2 meses ser queimado com cigarro e agredido em MS
- VÍDEO: Moradores denunciam mulher por racismo e homofobia em condomínio: ‘viadinho’
- Semadur admite que constatou irregularidades em bar que virou pesadelo para moradores no Jardim dos Estados
- Dono de espetinho preso por vender carne em meio a baratas e moscas é solto com fiança de R$ 1,4 mil
Últimas Notícias
Motociclista fica ferida após se desequilibrar e cair em cruzamento no interior de MS
No cruzamento, há um banco de areia que fez a mulher se desequilibrar
Obra para remoção de quebra-molas gera congestionamento na Avenida Guaicurus
Condutores afirmam que via não foi sinalizada
De mudança para El Salvador, diplomata do Reino Unido mostra passaporte de gatinha adotada no Paraguai
Ramin Navai finalizou missão diplomática no Paraguai e leva consigo gatinha adotada no país
Corpo é encontrado entre forro e telha de igreja em obras em MS
Polícia suspeita que vítima tenha morrido eletrocutada
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.