Para se defender, Baird diz que fez doações a candidatos de vários partidos
Além de PMDB, estão na lista DEM, PDT, PR, PT e PSDB
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Além de PMDB, estão na lista DEM, PDT, PR, PT e PSDB
O empresário João Baird apresentou defesa à ação derivada da Coffee Break que pede indisponibilidade de bens dos denunciados. Nos autos ele alega que, ao contrário do que afirma da força-tarefa do MPE-MS (Ministério Público Estadual), ele e a Itel Informática não foram doadoras de campanha somente do PMDB.
Na eleição de 2014 foram doados R$1,9 milhão distribuídos entre PT, PDT, PR, DEM, PMDB e PSDB, sendo que os então candidatos ao governo do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB) e Delcídio do Amaral à época do PT, receberam além das siglas.
Conforme especificado no processo, o PT (Delcídio) recebeu R$ 650 mil, PDT R$ 100 mil, PR R$ 200 mil, DEM R$ 100 mil, Azambuja R$ 200 mil, PMDB R$ 630 mil, PSDB (Flávio Kayatt) 100 mil. Todos os valores foram doados por Baird. Já a Itel doou R$ 500 mil para Delcídio e ao deputado estadual Luiz Henrique Mandetta (DEM).
Contudo, a defesa ressalta que todas as doações foram legais e aprovadas pela Justiça Eleitoral em outubro do ano passado. Ele admite que emprestou seu avião para político, mas somente ao então prefeito Gilmar Olarte (Pros).
“O requerido autorizou o uso da aeronave porque, segundo lhe foi informado por seu piloto Ronaldo Aparecido Ramos de Oliveira, o Prefeito Municipal teria que se deslocar até Brasília para assinar um convênio, o que deveria ocorrer naquela mesma data, obrigatoriamente, sob pena de perda do repasse para o Município. Embora isso, permitiu somente a ida, determinando que o piloto retornasse imediatamente, o que foi feito”.
Além disso, outras pontuações foram feitas para pedir a rejeição da indisponibilidade de bens. Entre elas a de que no caso de eventual lesão ao patrimônio público, o próprio prefeito Alcides Bernal (PP) teria que questionar.
Também há críticas ao então coordenador da Operação, hoje promotor de Justiça, Marcos Alex Veras, que, segundo os advogados do empresário, negou acesso integral ao conteúdo da investigação, só conseguindo com habeas corpus. A defesa coloca em xeque a legalidade das interceptações telefônicas feitas durante a apuração.
Nos autos foram lembrados os crimes cometidos por Bernal e apontados pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Inadimplência, sendo que a Itel também ficou sem receber na gestão do radialista.
Notícias mais lidas agora
- Chuva chega forte e alaga ruas da região norte de Campo Grande
- Há 13 anos, casa no bairro Santo Antônio é decorada por Elizabeth com enfeites únicos de Natal
- Pais são presos após bebê de 2 meses ser queimado com cigarro e agredido em MS
- VÍDEO: Moradores denunciam mulher por racismo e homofobia em condomínio: ‘viadinho’
Últimas Notícias
Justiça pede devolução de R$ 92 mil e reprova contas da prefeita eleita em Eldorado
Parecer técnico pediu a reprovação das contas da prefeita eleita
Criança fica ferida após ser atingida por motocicleta no interior de MS
O incidente ocorreu no cruzamento das ruas Élzio Gonçalves Dias e Pedro Basílio
Agetran divulga mudanças de funcionamento dos ônibus para o fim do ano
A linha 079 – Bandeirantes / Hércules Maymone estará suspensa entre os dias 26 de dezembro e 5 de janeiro
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.