Para saber se houve desvio, CPI da Vacina quer gravações do sistema de segurança

Locais que fizeram as aplicações são os alvos

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Locais que fizeram as aplicações são os alvos

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Vacina vai pedir as gravações das câmaras de segurança dos locais em que ocorrem as aplicações da vacina ao IMTI (Instituto Municipal de Tecnologia da Informação) entre os dias 21 e 25 de maio para saber se de fato houve desvio das unidades que seriam dos grupos de risco contra o vírus H1N1.

Além disso, serão enviados ofícios ao Instituto Butantan e às secretárias de Saúde Estadual e Municipal para saber exatamente quantas doses de vacinas foram enviadas a Campo Grande e ver se as informações batem.

“A gente vai pedir tudo isso porque nos chegaram denúncias de privilégio da vacinação, explicou o vereador Edson Shimabukuro (PTB) integrante da comissão. A investigação tem objetivo de apurar “sumiço” de 32.381 doses de vacina contra a gripe H1N1, de um total de 195 mil unidades.

Há indícios de que parte dessa quantia teria sido distribuída entre pessoas que não integravam grupo de risco, e até mesmo de que servidores teriam comercializado o produto.

Além da Câmara Municipal, a Polícia Civil também está investigando o desaparecimento das vacinas e firmou parceria com membros da comissão para apurar as denúncias. O delegado Fabiano Nagata, responsável pela abertura do inquérito policial, reuniu-se com os vereadores para falar sobre o assunto.

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Foto ilustrativa | Reprodução