Oficial de justiça chega ao presídio com alvará de soltura de Giroto e Amorim

No final da noite desta terça

Uma oficial da Justiça Federal chegou neste momento com o alvará de soltura de ex-deputado federal e ex-secretário estadual de Obras Edson Giroto, do empresário João Amorim e do assessor da Agesul (Agencia Estadual de Gestão de Empreendimentos) Wilson Roberto Mariano. Os três foram presos na operação Fazendas de Lama, segunda fase da Lama Asfáltica.  Os três aguardam o alvará do plantão judiciário para saírem no Centro de Triagem do Presídio de Segurança Máxima onde estão presos.

Também estão presentes os advogados Benedito Figueiredo, Valeriano Fontoura, Carlos Henrique Oliveira e Hilário de Oliveira. Eles disseram que vão aguardar a saída de seus clientes para depois falarem com a imprensa.

A segunda fase da operação Lama Asfáltica bloqueou pouco mais de R$ 43 milhões em bens de 24 pessoas, apreendeu dois aviões, um do empreiteiro João Amorim e outro do empresário João Baird, e encontrou na casa dos acusados US$ 10 mil em espécie e um montante em real que ainda está sendo contabilizado pelos agentes da Polícia Federal.

A ação, que envolveu 201 policiais federais, 28 da Controladoria Geral da União e 44 da Receita Federal cumpriu 28 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão temporária, bem como 24 mandados de sequestro de bens dos investigados, dentre eles imóveis rurais e urbanos e contas bancárias.

De acordo com o superintende da PF, Ricardo Cubas, do montante de R$ 195 milhões em obras da gestão Puccinelli, na 1ª fase da operação foram identificados desvios de R$ 11 milhões e nesta 2ª fase, mais R$ 33 milhões que teria sido desviados, um total de R$ 44 milhões. Segundo a Polícia, pelo menos 23% de cada empreendimento era desviado pelo grupo, classificado de organização criminosa pela Polícia.