Na suplência, petista aciona Justiça Eleitoral para investigar candidato eleito
Pedido de investigação foi feito após diplomação
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Pedido de investigação foi feito após diplomação
A disputa deste ano em Dourados parece não ter acabado mesmo após a diplomação dos eleitos na tarde de segunda-feira (12). No cartório da 43ª Zona Eleitoral para pegar o diploma que lhe conferiu o título de primeiro suplente da coligação “Coragem para Mudar Dourados”, o vereador Dirceu Longhi (PT) ingressou com pedido de ação de investigação contra Jânio Colman Miguel (PR), que conquistou a vaga na Câmara Municipal no grupo “Por Amor a Dourados I”.
No sistema de acompanhamento processual do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul), consta que o pedido no qual o petista figura como autor foi protocolado às 14h17, minuto após as diplomações de eleitos e respectivos suplentes. Direcionada ao juiz Jonas Hass Silva Junior, essa ação ainda não teve o teor divulgado.
Procurado para comentar, Dirceu Longhi (na foto), que é 1º secretário da Câmara de Dourados, preferiu não entrar em detalhes. “A coligação entrou [com o pedido de ação de investigação] em razão do que foi divulgado amplamente na mídia. Eu não tenho conhecimento do teor do que foi protocolado”, resumiu. Na prática, caso o candidato eleito seja cassado, seus votos são anulados e a chapa do petista ganha a vaga.
Durante a campanha eleitoral, Jânio Colman Miguel foi alvo de uma ação do MPE (Ministério Público Eleitoral) que investigava a suspeita de compra de votos. Na casa do então candidato e de apoiadores dele foram apreendidos “uma quantidade expressiva de tickets de combustíveis, dinheiro, documentos contendo anotações ligados ao ilícito investigado, mídia contendo imagens dos postos de combustíveis, além de computadores e celulares”, conforme divulgado à ocasião pela Promotoria de Justiça.
No entanto, desde então não houve qualquer decisão judicial desfavorável ao investigado. Objetos apreendidos durante a operação policial já foram inclusive devolvidos. E a perícia encomendada pela Justiça à PF (Polícia Federal) sequer consta nos autos processuais, embora o prazo de 20 dias estabelecidos pelo magistrado tenha transcorrido.
Jânio Miguel foi eleito vereador com 2.319 votos no dia 2 de outubro e diplomado para o cargo na tarde de ontem, às 12 horas, 2 horas e 17 minutos antes do suplente ingressar com o pedido de ação de investigação. A reportagem tentou contato com ele, mas não conseguiu até a publicação desta matéria. O espaço para sua manifestação está aberto desde já.
*Matéria editada às 13h20 para acréscimo de informações.
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