Juiz intima defesa de Giroto e outros oito antes de decidir sobre prisão

Intimação é feita 12 dias após pedido do juiz 

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Intimação é feita 12 dias após pedido do juiz 

O juiz Alexandre Tsuyoshi Ito, em substituição, intimou na última segunda-feira (1º), 12 dias depois do pedido do juiz substituído Aluizio Pereira dos Santos, Edson Giroto e outros oito envolvidos na Operação Lama Asfáltica a constituírem advogado. Os réus têm dez dias para apresentarem contrarrazões do segundo pedido de prisão da força-tarefa do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).

Depois de terem pedido negado no dia 17 de dezembro do ano passado, os promotores que compõem força-tarefa oriunda da Operação Lama Asfática, Thalys Franklyn de Souza, Tiago Di Giulio Freire, Cristiane Mourão Leal e Fernando Martins Zaupa, pediram novamente a prisão de Edson Giroto, João Alberto Krampe Amorim dos Santos, Elza Cristina Araujo dos Santos, Donizeti Rodrigues da Silveira, Éolo Genovês Ferrari, João Afif Jorge, Maria Wilma Casanova Rosa, Rômulo Tadeu Menossi e Wilson Roberto Mariano de Oliveira.

O Ministério alega que eles formam uma organização criminosa que e que “a custódia servirá para impedir que o agente causador de sério abalo à situação econômico-financeira do Estado permaneça em liberdade”.

O trabalho da força-tarefa reuniu medições de técnicos, comprovando que muito material declarado pela empresa nas obras não foi utilizado, assim como a quantidade de serviços, somando desvios de mais de R$ 24 milhões para os envolvidos.

O juiz deve decidir pela prisão novamente somente em após a apresentação da defesa dos envolvidos.

Passado – No dia 10 de novembro de 2015, Giroto, Amorim, Tadeu, Maria Wilma, Wilson Roberto, foram presos preventivamente também devido à Lama Asfáltica. Elza, por estar em gravidez de risco, ficou em prisão domiciliar, como deve ser caso haja deferimento desta vez.

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