Eleição já passou, mas investigações sobre supostos crimes eleitorais não param
Compra de votos e uso de servidores estão entre elas
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Compra de votos e uso de servidores estão entre elas
Após mais de 40 dias do primeiro turno das eleições, realizado em 2 de outubro, o Ministério Público Estadual segue instaurando investigações sobre denúncias recebidas durante campanha eleitoral. O ex-secretário Municipal da Juventude Wilton Acosta (PP), por exemplo, é alvo de Procedimento Preparatório Eleitoral. Ele foi candidato a vereador e é suspeito de ter usado dois funcionários da pasta para fazer sua campanha mesmo durante expediente no Município.
De acordo com o Diário Oficial do MPE (Ministério Público Estadual) desta quarta-feira (16), Acosta, que já foi renomeado na Prefeitura, será oficiado, bem como a própria Prefeitura, para dar informações sobre os dois funcionários. Um deles estaria recebendo gratificação sob o título de “outras verbas temporárias” no valor de R$ 2,5 mil desde junho deste ano.
Por isso, o órgão quer saber o motivo da gratificação e se outros servidores da Secretaria da Juventude recebem o mesmo ‘agrado’. “Em caso positivo, encaminhar a relação nominal dos servidores, bem como os meses que auferiram tal verba; encaminhar a folha de ponto, dos meses de junho, julho, agosto, setembro e outubro, dos servidores”, diz a publicação.
Outro então candidato a vereador será investigado pelo Ministério Público Eleitoral. Celso Luiz de Paulo (PTN) foi alvo de denúncia que aponta suposta festa feita no dia 29 de outubro, vésperas do segundo turno, ocorrida no bairro Parque do Sol entre 14h e 18 h com distribuição de guloseimas, além de piscina de bolinhas e atrações musicais.
“Sendo que tal festividade seria realizada com o pretexto de na oportunidade realizar compra de votos para a candidata ao cargo de prefeito, Rose Modesto, para as eleições municipais do segundo turno”, diz o Diário do MPE. Fotos publicadas no perfil do Facebook do ex-candidato no dia da festa estão nos autos.
Em Sonora, cidade a 363 quilômetros de Campo Grande, dois procedimentos neste mesmo sentido foram instaurados. Um para apurar sobre busca e apreensão de cópias de cheques e recibos referentes às eleições 2016. Neste caso serão notificados o vereador eleito Francisco Deuzimar de Lima (PSDB) e a coligação ‘Juntos por Sonora’.
Outro suposto crime será apurado pela Justiça Eleitoral. Conforme o Diário Oficial, um homem foi pego no dia 30 de setembro com R$ 2,3 mil, “com alguns valores separados por clipes com listas de nomes de eleitores, bem como ‘santinhos’”. A publicação não cita nome de candidatos ou coligações.
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