Pular para o conteúdo
Política

Deputados estaduais avaliam política nacional e saída de Romero Jucá

Petistas e peemedebistas voltaram a se 'enfrentar'
Arquivo -

Petistas e peemedebistas voltaram a se ‘enfrentar’

Os deputados estaduais de Mato Grosso do Sul debateram, durante a sessão plenária desta terça-feira (24), a conjuntura política nacional e a saída do senador Romero Jucá (PMDB-RR), que era ministro do Planejamento até a última segunda-feira (23). Amarildo Cruz (PT) foi à tribuna da Casa de Leis e voltou a chamar o governo interino de Michel Temer (PMDB) de “golpista” e a criticar as medidas que vêm sendo anunciadas pelo Planalto. “O senador Jucá deveria receber o mesmo tratamento que o senador Delcídio [Delcídio do Amaral]”, disse.

Jucá deixou o governo depois que foram divulgadas pela Folha de S.Paulo conversas em que ele sugere ao ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, que uma “mudança” no Governo Federal resultaria em um pacto para “estancar a sangria” representada pela Operação Lava Jato, que investiga a ambos. Para Amarildo, há dois pesos e duas medidas no tratamento dos políticos.

“Além disso, quando a Dilma [presidente afastada Dilma Rousseff] alterou a meta fiscal, houve tudo o que já sabemos, mas agora o Temer quer aumentar o déficit e nada é feito”, ressaltou. “Ora, temos que saber quem nos representa e quem representa o povo”, emendou. Michel Temer entregou ontem ao presidente do Senado Federal, Renan Calheiros (PMDB-AL), a revisão da meta fiscal para este ano. A atual equipe econômica calculou déficit de R$ 170,5 bilhões, rombo muito maior do que os R$ 96,7 bilhões apresentados pelo governo Dilma Rousseff.

Cabo Almi (PT) e João Grandão (PT) também demonstraram indignação com o governo interino. “O Brasil hoje é a chacota do mundo”, disse Almi. “Quero alertar que estamos em uma luta de classes e o rombo das contas, que havia sido anunciado pela presidente Dilma, é muito menor do que o que vemos em muitos outros países”, analisou.

Na tribuna, Eduardo Rocha (PMDB) defendeu a legitimidade do atual governo. “É preciso sim rever a meta fiscal e caminhar, colocar o Brasil nos trilhos e sem ódio no coração”, disse. Zé Teixeira (DEM) afirmou que o Governo deve detalhar por que alterou a meta fiscal e ponderou que o clima de instabilidade chega à população. “O fato é que a classe política está enojando o povo, independentemente de partidos, e defender o indefensável é muito difícil; é preciso deixar o Brasil caminhar”.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

MPMS se cala sobre acordo que livra Patrola de ação por danos com rodovia ‘despedaçada’

Curso de Medicina da Santa Casa deve sair do papel até 2027, afirma instituição

VÍDEO: Vereadora bolsonarista assume que é casada com mulher e rejeita militância: ‘não sou minoria’

Cheias no Amazonas deixam 40 municípios em estado de emergência

Notícias mais lidas agora

Fiscalização vai fazer ‘batida’ na JBS para verificar acordo após flagra em Campo Grande

MPMS se cala sobre acordo que livra Patrola de ação por danos com rodovia ‘despedaçada’

Prefeita Adriane Lopes

Confira: cinco bairros vão receber asfalto após ajuste fiscal de Adriane

Após receber mais de 11 mil visitantes no fim de semana, Fenasul tem programação todos os dias para os campo-grandenses

Últimas Notícias

Polícia

Briga por causa de piadas termina com homem morto a facada pelo enteado em MS

Padrasto não teria gostado de piadas feitas pela esposa do enteado

MidiaMAIS

Após passar por MS, elefanta Kenya chega ao Santuário dos Elefantes em Mato Grosso

Kenya viveu em cativeiro por 40 anos

Brasil

Governo brasileiro chama representante dos EUA para esclarecimentos após nota pró-Bolsonaro

Esta é a segunda vez que autoridades dos EUA são convidados para prestar esclarecimentos

Mundo

Trump diz que Brasil ‘não tem sido bom’ para os EUA e prevê anúncio de tarifas até esta quinta

Últimos dias foram marcados por "troca de alfinetadas" entre as autoridades nas redes sociais