Valores de contribuição apontam quedas bruscas em relatórios da prefeitura

O deputado estadual (PSC) afirmou nesta segunda-feira (4) que “percebeu valores discrepantes nas tabelas do Instituto Municipal de Previdência de (IMPCG) de 2013 e 2014”. Segundo o deputado, a contribuição do servidor em exercício caiu bruscamente, passando de R$ 6 milhões para R$ 348 mil.

“É notório que os valores são distintos principalmente nos meses de setembro e outubro, o que desperta indícios de apropriação indébita do dinheiro público, uma vez que, a contribuição do servidor em exercício caiu dos patamares de R$ 6 milhões, para R$ 348 mil no mês de setembro e R$ 57 mil no mês de outubro”, disse o deputado estadual.

David aponta que as distorçoes de valores foram publicadas no site do próprio órgão e os dados podem ser comparados pela população também no Diário de Campo Grande. Na tabela que se refere a gestão de 2013 do prefeito Alcides Bernal, pode ser notado que na contribuição do servidor, também de 2013, não existe uma distribuição uniforme. Também há variação em 2014, na gestão de Gilmar Olarte, a qual o deputado também atribui responsabilidade a Bernal. “O atual gestor é omisso em relação ao seu vice-prefeito, que por sinal foi escolhido pelo atual”.

“Outro fator curioso e interessante está na contribuição patronal, que é superior a contribuição do servidor público. Entretanto, demonstra uma queda a partir de setembro de 2014 e está obscura em relação ao que aconteceu a partir de 2015 até os dias de hoje, uma vez que, este relatório não está presente no Portal da Transparência”, salienta .

O deputado acredita ser muito grave o que ocorre na administração pública e por conta disso, afirma que, é necessário que os órgãos de controle como MPE (Ministério Público Estadual), TCE (Tribunal de Contas do Estado) e Câmara Municipal, além do conjunto de servidores se mobilizem para que, se apure com a urgência o que está ocorrendo com estas receitas do IMPCG.

Apesar de toda notoriedade que foi dada pelo assunto, o deputado estadual Coronel David estranha também o silêncio do alcaide sobre o assunto, como também a omissão de denúncia referente aos acontecimentos após setembro de 2014. “As explicações contidas em notas publicadas no Diogrante respeito do assunto, são meras bravatas e não possuem nenhuma técnica e nem resolutividade do grave problema que assola o futuro do servidor público”, conclui. (Com assessoria)