Após 42 dias, ministro Marco Aurélio solta investigados da Lama Asfáltica

Ordem já chegou à Agepen

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Ordem já chegou à Agepen

A reportagem do Jornal Midiamax apurou que ainda esta tarde o empresário João Amorim, dono da Proteco Construções, o ex-deputado federal e ex-secretário de Obras, Edson Giroto e Wilson Roberto Mariano de Oliveira, presos desde o último dia 10, serão soltos. Fonte da Agepen (Agência de Administração do Sistema Penitenciário). Todos os pedidos estão nas mãos do ministro Marco Aurélio de Mello. Ele acolheu as três solicitações em apenas um HC.

Rachel Giroto estava em prisão domiciliar. e a decisão vale para ela e também ao empresário Flávio Henrique Garcia, eles compartilham a defesa do ex-deputado.

Todos foram presos devido a Operação Lama Asfáltica e desde então tentavam HC junto à Justiça Federal. Conforme a investigação Giroto teria sido um dos mandantes, junto ao ex-governador André Puccinelli (PMDB), de obras irregulares dentro da Secretaria de Obras do Governo, incluindo cláusulas injustificáveis nos contratos para que outras empresas que não fossem do grupo não ganhassem as licitações.

Operação – Esta segunda fase da operação Lama Asfáltica bloqueou pouco mais de R$ 43 milhões em bens de 24 pessoas, apreendeu dois aviões, um do empreiteiro João Amorim e outro do empresário João Baird, e encontrou na casa dos acusados US$ 10 mil em espécie e um montante em real que ainda está sendo contabilizado pelos agentes da Polícia Federal.

A ação, que envolveu 201 policiais federais, 28 da Controladoria Geral da União e 44 da Receita Federal cumpriu 28 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão temporária, bem como 24 mandados de sequestro de bens dos investigados, dentre eles imóveis rurais e urbanos e contas bancárias.

Segundo o superintende da PF, Ricardo Cubas, do montante de R$ 195 milhões em obras da gestão Puccinelli, na 1ª fase da operação foram identificados desvios de R$ 11 milhões e nesta 2ª fase, mais R$ 33 milhões que teria sido desviados, um total de R$ 44 milhões. Segundo a Polícia, pelo menos 23% de cada empreendimento era desviado pelo grupo, classificado de organização criminosa pela Polícia.

 

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