Reinaldo pediu aprovação da reforma previdenciária

Apesar do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) ter realizado uma reunião em novembro com os deputados estaduais tucanos para afirmar que eles teriam liberdade em escolher quem seria o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, o líder do executivo reuniu a bancada do PSDB e do PMDB nesta quarta-feira (14), momentos antes da eleição, no seu gabinete na Governadoria.

De acordo com o deputado Felipe Orro, Reinaldo queria apenas “referendar a decisão sobre a Mesa Diretora” e aproveitou para pedir apoio aos deputados na votação de projetos do Executivo, como o da reforma da previdência estadual.

“O governador ainda não nos deu uma data, mas ele deve encaminhar o ano que vem”, disse o deputado.

Após muita conversa sobre possível troca na Mesa, levantada e liderada pelos tucanos, que incluiu até mesmo a indicação do deputado Beto Pereira pelo secretário de Estado da Casa Civil Sérgio de Paula para presidente ou Maurício Picarelli, a composição será a mesma.

Em novembro, Reinaldo reuniu os deputados para afirmar que eles poderiam escolher um nome para a eleição. Após De Paula indicar Beto Pereira, Maurício Picarelli afirmou que ele não era deputado e, portanto, não votaria. A disputa interna deixou caminho aberto para que Mochi continuasse como consenso e, após conversas com o governador, o PSDB resolveu apoiá-lo novamente.

A 1º secretaria permanece com Zé Teixeira (DEM) e a segunda com Grazielle Machado (PR). Onevan de Matos deve seguir na 1ª vice presidência, Mara Caseiro na 3ª vice presidência e Felipe Orro na 3ª secretaria.

A única mudança que deve ocorrer e entre os petistas. Os quatro, Amarildo Cruz, Pedro Kemp, João Grandão e Cabo Almi costumam se revezar nas várias funções da Casa. Sendo assim, Amarildo deve ocupar o lugar de Almi na 2ª secretaria.