Segundo Mario Cesar valor é equivalente à demanda da comissão

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Contas Públicas vai custar R$ 40.500,00 mil à Câmara Municipal e o valor pode ser estendido para R$ 54 mil caso haja necessidade de prorrogação de 90 para 120 dias. O contrato com a empresa de assessoria técnica ainda não foi assinado, mas o presidente da Casa de Leis, Mario Cesar (PMDB), já autorizou a contratação da Primazia, especializada em projetos contábeis e financeiros.

“Já autorizei, resta saber se tudo está dentro das formalidades. Mas a empresa foi a que ofereceu menor preço”, explicou o peemedebista. O custo será de R$ 13.500,00 por mês e o contrato ficará vigente por 90 dias, prazo inicial para o término da apuração conduzida pelo vereador Eduardo Romero (PTdoB) que pode se estender por mais um mês se for preciso.

Ainda segundo Mario, o preço está dentro do esperado diante da demanda de documentos a ser analisado, são mais de 200 mil páginas referentes às finanças e contratações de diversas secretarias, autarquias e fundações do Executivo. “Essa (CPI) é a que tem mais demanda, por isso é importante conhecimento técnico da assessoria”, ressaltou.

A investigação abrange de janeiro de 2011 a abril de 2015 e, portanto, passa pelas gestões dos ex-prefeitos de Campo Grande Nelson Trad Filho (PMDB), Alcides Bernal (PP) e por fim pelo atual administrador Gilmar Olarte (PP). O objetivo é diagnosticar a saúde financeira da Capital, bem como apurar se há excesso de nomeações no Executivo.

Embora o contrato com a empresa ainda não esteja assinado, os técnicos já tiveram acesso ao conteúdo para estipular preço ao trabalho. Romero disse, inclusive, que algumas demandas já estão sendo enviadas a eles. Esta semana não haverá oitivas justamente para dar celeridade à análise dos documentos. O presidente da CPI quer que em 15 dias haja prévia dos resultados. A comissão completa três meses no final de julho.