Vereadores se dizem tranquilos e negam esquema contra Bernal
Câmara analisa situação de investigados na Coffee Break
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Câmara analisa situação de investigados na Coffee Break
Mais três vereadores voltaram a negar publicamente, nesta terça-feira (1º), que tenham sido comprados para votar em favor da cassação de Alcides Bernal (PP) da Prefeitura de Campo Grande. Eles são investigados pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), na Operação Coffee Break, enquanto a Câmara Municipal tem sido pressionada a decidir se os afasta dos cargos.
“Eu e os demais vereadores estamos à disposição porque temos a consciência tranquila. Na época da cassação foi uma briga política”, diz Airton Saraiva (DEM). Ele diz não ver problema caso a Câmara decida abrir comissão processante contra os investigados.
Jamal Salem (PMDB), que volta ao parlamento após chefiar a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) na gestão de Gilmar Olarte (PP), garante que não votou pela cassação em troca da função. “Até porque o Bernal já tinha me oferecido cargo. Não fiz negociação nenhuma”, diz o vereador.
Outro que falou em tranquilidade foi Paulo Siufi (PMDB). “Estou à disposição, como sempre estive, já tinha dado meu voto desde o fim da CPI do Calote, nunca houve troca de votos por qualquer outra motivação”, defende.
Ainda conforme Siufi, é preciso cautela na análise da situação. “Não vejo razões para exageros, tenho endereço fixo há mais de 15 anos, consultório há vários anos no mesmo local”, comentou o peemedebista, salientando que a cassação de Bernal foi decidida com base em relatório aprovado em plenário.
Mais cedo, o presidente da casa, Flávio César (PTdoB), disse que o TJ (Tribunal de Justiça) foi oficiado a encaminhar informações sobre as suspeitas de compra de votos de vereadores em desfavor de Bernal. A documentação pode auxiliar a procuradoria jurídica da Câmara, que estuda os encaminhamentos em relação à Coffee Break.
Além de Saraiva, Jamal e Siufi, foram ouvidos pelo Gaeco no dia 25 de agosto o então presidente da Câmara, Mario Cesar (PMDB), afastado do cargo por conta da mesma investigação, Chocolate (PP), Edil Albuquerque (PMDB), Gilmar da Cruz (PRB), Edson Shimabukuro (PTB) e Carlão (PSB), além do ex-vereador Alceu Bueno e os empresários João Amorim, João Baird e Fábio Portela.
Notícias mais lidas agora
- VÍDEO: Moradores denunciam mulher por racismo e homofobia em condomínio de Campo Grande
- Semadur admite que constatou irregularidades em bar que virou pesadelo para moradores no Jardim dos Estados
- Dono de espetinho preso por vender carne em meio a baratas e moscas é solto com fiança de R$ 1,4 mil
- ‘Discoteca a céu aberto’: Bar no Jardim dos Estados vira transtorno para vizinhos
Últimas Notícias
Cesta natalina em Dourados tem produtos com variação de preços de até 198,99%
Frutas cristalizadas e presunto tender lideram listas
Contra crimes digitais, delegacia é criada em MS e deve começar a operar no 1° semestre de 2025
Relatório da Norton Cyber Security, de 2021, classificou o Brasil como o terceiro país com mais dispositivos infectados por ameaças digitais no mundo. Segundo a pesquisa, 58% dos brasileiros afirmaram ter sido vítimas de crimes cibernéticos naquele ano, o que resultou em prejuízos estimados em R$ 32 bilhões.
BR-163 tem oito trechos interditados para obras nesta quinta-feira; confira
Além dos trechos interditados, 15 pontos da BR-163 operam em sistema pare e siga
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.