Vereadores dizem que arrecadação cresceu e pedem mais documentos
Parlamentares pediram mais documentos para secretário
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Parlamentares pediram mais documentos para secretário
Na análise dos vereadores participantes da CPI das Contas Públicas de Campo Grande não se pode endossar que a cidade passa por uma crise financeira. Para alguns dos parlamentares, depois de oitiva realizada na tarde desta segunda-feira (25), com o secretário municipal de Receita, Ricardo Vieira, o que se percebe que é faltou planejamento e falam em crise de gestão.
“A receita do município tem aumentado, ela não caiu. Embora exista uma crise nacional em Campo Grande a receita não caiu. Tivemos aumento no IPTU, ISS, por exemplo. Crise onde? A crise é de gestão, política”, analisou o vereador Paulo Pedra (PDT).
O chefe da secretária de Receita, por sua vez, inclusive diz que a receita municipal aumentou nominalmente, mas não faz frente às despesas do Executivo. De acordo com Vieira, a receita não alcança o orçamento municipal desde 2013. Nem mesmo este ano, quando houve reajuste do IPTU (Imposto Predical e Territorial Urbano), em 12.58%.
O demonstrativo de receita do IPTU recebido, por exemplo, para este ano é de R$ 258.552.130,50. Já de ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza), a Prefeitura arrecadou até o momento R$ 90.504.006,20. Juntos, os dois impostos são as principais fontes de arrecadação municipal.
“Estamos arrecadando dentro do que é possível arrecadar. A receita tem aumentado nominalmente, mas não está fazendo frente às despesas do Executivo. Minha briga é tentar manter o que tenho arrecadado, mas não há precisão de crescimento de receita até 2016 e agora o foco da Prefeitura é de reduzir despesas”, analisou.
Assim como Pedra, o presidente da CPI, Eduardo Romeiro (PTdoB), também confirma que ficou claro com a oitiva de Ricardo, que não houve diminuição da receita própria e sim crescimento da mesma.
“Talvez essa arrecadação não tenha correspondido a expectativa do Executivo quanto ao orçamento, precisamos saber se essa expectativa é real ou foi superestimada. Isso representa falta de planejamento adequado e de seriedade no trabalho”, finalizou.
Os vereadores esperam por mais documentos da pasta até o próxima sexta-feira, dia 29.
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