Vereador diz que não ganhou nada para cassar Bernal e que é ‘independente’

Segundo parlamentar, havia denúncias na época

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Segundo parlamentar, havia denúncias na época

O vereador e presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Contas Públicas, Eduardo Romero (PTdoB), continua independente na Câmara Municipal, assim como era à época em que Gilmar Olarte (PP) ocupava a Prefeitura. Por conta dos últimos acontecimentos políticos e, por isso, inúmeras especulações por parte dos eleitores, o legislador resolveu usar as redes sociais, bem como aplicativos de mensagens telefônicas para se defender.

Romero alega que não é investigado pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) em relação às suspeitas do MPE (Ministério Público Estadual) de compra de votos na cassação de Alcides Bernal (PP). “Já me apresentei para depor no ano de 2014 e tivemos a emissão de um documento atestando que fui chamado apenas na condição de testemunha sem acusação formal”, relembrou.

Ele assegura que colocou seu sigilo bancário e telefônico à disposição para qualquer esclarecimento da Justiça. Para explicar porque votou a favor da cassação de Bernal, Romero usa denúncias da época contra o então prefeito.

“Havia e há denúncia do MPF (Ministério Público Federal) contra Bernal por fraudes na merenda escolar; havia e há denúncias do MPE contra Bernal por contratos emergenciais forjados em diversas áreas; havia e há relatório do TCE rejeitando prestações de contas e recomendando afastamento do então prefeito; havia e há um relatório de uma CPI e de uma Comissão Processante apontando e confirmando nove crimes político/administrativos. E todos esses documentos são públicos e estão à disposição da sociedade”, diz.

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