Vereador admite que se equivocou e acredita em retorno ao Gaeco
Promotor detectou contradições em depoimentos
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Promotor detectou contradições em depoimentos
O vereador Airton Saraiva (DEM), um dos líderes da oposição durante a cassação do prefeito Alcides Bernal (PP), acredita que será um dos convidados a voltar ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) para prestar depoimento sobre a Operação Coffee Break.
O promotor Marcos Alex Vera já informou que alguns vereadores apresentaram controvérsias em depoimentos e serão chamados novamente. Saraiva não tem certeza, mas desconfia que pode retornar ao Gaeco para esclarecer “equivoco”.
“Talvez eu precise fazer a correção de um local. Eu vou agora se precisar. Na hora de falar você fala um local, enganado. Mas, a conversa que aconteceu continua valendo. Só errei o local. Pode me chamar agora”, justificou, sem detalhar a conversa.
Ontem (2) o Gaeco ouviu dos vereadores Paulo Pedra (PDT) e Ayrton do PT e o deputado estadual Cabo Almi (PT). As oitivas continuam nesta quinta-feira, quando vereadores e outros citados em escutas devem prestar depoimentos.
A Operação Coffee Breack apura esquema entre empresários e vereadores para cassar o prefeito Alcides Bernal. Segundo investigação, aliados a empresários com contratos com a prefeitura, vereadores da oposição arquitetaram a cassação de Bernal, com troca de cargos e até possível oferecimento de dinheiro.
A operação aconteceu há uma semana e causou o afastamento do presidente da Câmara, Mario Cesar (PMDB), e do prefeito Gilmar Olarte (PP), que agora volta a ser vice. Olarte ainda não prestou depoimento e será um dos últimos ouvidos.
Além dos depoimentos, o Gaeco apreendeu os celulares de 17 investigados: Olarte, Mario Cesar, Paulo Siufi (PMDB), Edil Albuquerque (PMDB), Airton Saraiva (DEM), Carlão (PSB), Chocolate (PP), Edson Shimabukuro (PTB), Dr. Jamal (PR), Gilmar da Cruz (PRB), Eduardo Romero (PtdoB), Otávio Trad (PtdoB), Flávio César (PtdoB), Alceu Bueno, João Baird, João Amorim e Fábio Portela. A polícia quer cruzar dados de mensagens com as escutas que sustentam a investigação. Se forem condenados, os envolvidos podem pegar até 12 anos de prisão.
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