Rombo deixado por André Puccinelli chega a R$ 700 milhões e pode aumentar

Segundo relatório, só na folha de pagamento há ao menos R$ 100 milhões de restos a pagar

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Segundo relatório, só na folha de pagamento há ao menos R$ 100 milhões de restos a pagar

O ex-governador André Puccinelli (PMDB) deixou mais de R$ 700 milhões entre obras paradas e restos a pagar na folha de pagamento de servidores, afirma o atual chefe do Executivo, Reinaldo Azambuja (PSDB). O número, no entanto, deve aumentar ainda mais, uma vez que o relatório sobre a gestão anterior ainda não foi concluído.

Além do anúncio de R$ 500 milhões em obras do governo estadual inacabadas, Azambuja disse, durante agenda na PGE (Procuradoria Geral do Estado), na manhã desta quarta-feira (14), que há, pelo menos, R$ 100 milhões de pagamento de servidor.

“Temos coisas que foram empenhadas, mas não liquidadas, além das obras inconclusas e sem dinheiro em caixa”.

Além deste montante, o rombo deve aumentar ainda mais, acrescenta. “Ainda estamos fazendo o balanço”. O governador promete para esta semana a entrega do relatório final com a situação de obras deixadas por Puccinelli.

Sem recurso em caixa, Reinaldo reafirmou que algumas obras serão paralisadas. No entanto, nem todas as construções que serão paralisadas foram definidas ainda pelo governo, somente Hospital Regional de Dourados. “Muitas obras vão ter que ficar paralisadas por falta de dinheiro”, ressaltou.

Azambuja tem feito críticas constantes ao antecessor, que prometia deixar dinheiro em caixa para pagar obras autorizadas por ele, o que não teria acontecido. Ainda no período de transição, o atual governador pediu a Puccinelli que não autorizasse novas obras, o que não foi atendido.

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