Reinaldo só fala de eleição em 2016 e partidos mantêm cautela com nomes

Partidos temem que pré-candidatos virem alvos

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) já avisou que o partido só vai começar a pensar em eleição no ano que vem, quando serão escolhidos prefeitos e vereadores. Reinaldo justifica que o partido tem que se focar no Governo do Estado, visto que a população acabou de sair de uma eleição.

A precaução de Reinaldo é compreendida, por exemplo, pelo vereador Edil Albuquerque (PMDB). Ele entende que os candidatos têm que adotar muita cautela, visto que, diante da crise política atual, qualquer anúncio antecipado pode atrapalhar. “A partir do momento que se apresenta como candidato vem crítica de todo lado”, analisou.

 O vereador, que já foi vice-prefeito, afirma que não tem interesse em se candidatar. Porém, entende o partido não tem como não lançar candidatura em Campo Grande, visto que é o maior partido do Estado.

Apesar de muitos dizerem que ainda é cedo para falar em candidatura, nos bastidores muitos já trabalham para fazer o nome se destacar. É o caso do PTdoB, que tem Márcio Fernandes e Mara Caseiro, e do próprio PT, que tem Pedro Kemp, Amarildo Cruz e Cabo Almi de olho na oportunidade.

A próxima eleição em Campo Grande desperta interesse por conta da falta de favoritos. Candidatos que nunca disputaram uma eleição majoritária enxergam uma brecha para lançar o nome e quem sabe emplacar, como aconteceu com Alcides Bernal (PP).

Entre os pré-candidatos que já anunciaram pretensão também estão: Rose Modesto (PSDB), Carlos Marun (PMDB), Antonieta Amorim (PMDB), Mario Cesar (PMDB), Elizeu Dionizio (SD), Grazielle Machado (PR), Edson Giroto (PR), Felipe Orro (PDT), Flávio César (PTdoB) e Luiz Henrique Mandetta (DEM).