Reinaldo rebate Giroto, ‘antes ser moroso do que afoito que faz coisa errada’
No Facebook ex-secretário de Obras disse que atual gestão é lenta
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No Facebook ex-secretário de Obras disse que atual gestão é lenta
Durante discurso de inauguração do campus da Uems (Universidade Estadual e Mato Grosso do Sul) em Campo Grande, o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), rebateu críticas feitas pelo ex-secretário estadual de Obras, Edson Giroto (PR). Para o tucano, governo inerte é aquele que conclui mandato com 192 obras inacabadas e ainda o alfinetou mencionando a Operação Lama Asfáltica.
Na semana passada Giroto usou o Facebook para tecer críticas à Prefeitura de Campo Grande e ao Executivo Estadual, dizendo que se ele estivesse no poder público, as gestões seriam menos conturbadas e mais céleres.
“Mas não me arrependo de ter trabalhado tanto e vou continuar trabalhando! Se tivesse ainda no poder público, Campo Grande não estaria esse caos e MS sem nenhum trabalho prestado até hoje! Vamos aguardar se vão trabalhar como sempre trabalhei, está demorando!”, escreveu na rede social.
Hoje, Azambuja aproveitou a inauguração de uma obra para rebatê-lo. “Inerte e moroso é o governo que não conclui 192 obras. Mas é melhor ser moroso do que ser afoito e com isso fazer coisa errada e dar em investigação”, disparou o tucano fazendo referência à Operação Lama Asfáltica da Polícia Federal que cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do ex-secretário no último dia 9.
Com a presença dos deputados estadual e federal, Junior Mochi e Carlos Marun, respectivamente, ambos do PMDB, o governador afirmou reconhecer os feitos conquistados pelo ex-gestor André Puccinelli (PMDB), entretanto a boa atuação não anula a punição de quem participou de coisas erradas. “Reconhecemos o trabalho que o André conquistou com recursos importantes, mas se tem alguém que fez algo errado, então que se puna”, completou.
Para finalizar, Azambuja esclareceu que seu mandato não está imune a críticas desde que elas sejam construtivas. “Quando são infundadas e de pessoas que sabem como o governo foi entregue não dá”. Segundo ele, 80% das 192 obras que não foram concluídas por Puccinelli serão entregues até o final do ano.
O restante ficará para 2016, incluindo o Aquário do Pantanal, desde que a Justiça autorize a continuação da construção. Para isso a Egelte Engenharia tem que terminar contrato com a Proteco Construções Ltda. e depois oficializar seu retorno contratualmente. A suspensão do Aquário foi recomendação do MPF (Ministério Público Federal), justamente por estar sendo conduzido pela Proteco, empreiteira de João Amorim, principal alvo da Lama Asfáltica.
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