Prefeitura vai pagar 13º e férias de professores convocados no fim de contrato
Professores se assustaram com os cortes; Sindicato foi comunicado
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Professores se assustaram com os cortes; Sindicato foi comunicado
A Prefeitura de Campo Grande declarou em nota publicada nesta quinta-feira (7) que vai pagar o 13° e as férias dos professores convocados no fim do contrato.
A nota, publicada no site oficial da Prefeitura, frisa que “os 3.868 professores convocados que atuam na rede municipal de ensino não sofrerão prejuízo financeiro com a decisão da Prefeitura de substituir a modalidade de pagamento do 13º e das férias em parcelas mensais, junto com o salário do mês, pelo pagamento integral dessas verbas rescisórias ao término dos seus contratos de contrato. A mudança preserva o direito legal dos profissionais e contribui para os ajustes que estão sendo feitos para garantir o pagamento em dia do funcionalismo”.
Segundo o secretário de Administração,Wilson do Prado, os convocados receberam junto com os dois primeiros salários, as férias e o abono natalino proporcionais ao período. As parcelas de abril, maio e junho, serão pagas em julho, quando é feita a rescisão dos contratos referentes ao primeiro semestre letivo. Já os valores do segundo semestre, serão quitados em dezembro, no encerramento deste novo contrato. Ao longo do ano, são feitos dois contratos de convocação, um para cada semestre seletivo.
Susto
Professores se assustaram nesta quinta-feira (7) ao receber o holerite sem o 13° e as férias. “Ninguém avisou a gente e não sabemos se vamos receber isso no futuro. Foram descontos grandes, temos contas a pagar”, declarou um deles, que não quis ser identificado.
Sindicato foi comunicado
O presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação), Geraldo Alves, afirmou que foi comunicado pela secretária-adjunta da SAD (Secretaria Municipal de Administração), que os valores de 13º e férias dos contratados serão pagos no final do contrato.
A justificativa, segundo ele, foi o reajuste nas contas do município, oriundos da queda de arrecadação. “Não concordamos com o que vem sendo feito. Nós temos leis que nos amparam, e estamos cobrando o cumprimento delas, coisa que o prefeito não está fazendo”, frisou o sindicalista.
Geraldo revela que há mais de 15 anos, a Prefeitura da Capital optou por diluir os valores correspondentes a 13º e férias dos convocados ao longo do período de validade do contrato, para não pesar a folha de determinados meses. A mesma prática é adotada pelo governo estadual.
Mesmo diante da promessa, a ACP aguarda um documento prometido pela prefeitura para garantir que os valores retirados do salário deste mês serão pagos no fim do contrato.
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