Gratificações ficaram vigentes por nove anos

Para tentar conter os efeitos da crise econômica do país e equilibrar o caixa com aumento despesas e queda de receita, a Prefeitura de Campo Grande revogou nesta sexta-feira (8), um decreto de 2006 que concedia gratificação por desempenhos aos médicos à serviço da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).

O prefeito Gilmar Olarte (PP) explicou, por meio de sua assessoria, que a medida faz parte da política de enxugamento da folha e economia nas despesas do município.

Criada ainda na gestão do ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB), quando a Sesau era chefiada pelo hoje deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM), o decreto concedia aos médicos das unidades de saúde um adicional de R$ 500,00 para quem realizasse no mínimo 13 consultas nas UBS’s (Unidades Básicas de Saúde).

O número de consultas era menor, 11, para os médicos do CEM (Centro de Especialidades Médicas) e dos CAPS (Centros de Atenção Psicossocial), e maior, 20, para os profissionais atuantes nas UBSF´s (Unidades Básicas de Saúde da Família).

Médicos plantonistas com no mínimo cinco plantões mensais recebiam outros R$ 315,00. Mesmo valor pago aos médicos ambulatoriais com o mesmo número de plantões.

De acordo com o decreto, publicado em 26 de maio de 2006, o servidor receberia as gratificações, ‘quando concretizadas as metas de desempenho e produtividade, refletindo a qualidade de atendimento, a resolutividade e o bom relacionamento do médico o paciente’.