Eles estão envolvidos com as obras investigadas
Pessoas ligadas aos presos da Lama Asfáltica e às empresas envolvidas nas obras investigadas também prestam depoimento aos promotores de Justiça no MPE (Ministério Público Estadual) na tarde desta terça-feira (17). O Diretor da Proteco Engenharia, Rômulo Menossi, por exemplo, acaba de sair acompanhado pelo advogado Benedicto Figueiredo que também defende o dono da empreiteira João Amorim e sua secretária Elza Araújo, os dois estão na lista dos que ficaram encarcerados.
Tanto Rômulo quanto Benedicto não contaram o que foi dito aos promotores. “Vamos respeitar o segredo de Justiça”, limitou-se a dizer o advogado. O engenheiro e ex-coordenador da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos) João Afif, também está no MPE. Ele é genro do ex-prefeito de Paranaíba, Wilson Roberto Mariano, preso na semana passada. Assim o sogro, ele aderiu a ‘lei do silêncio’.
As oitivas são resultado da força-tarefa, desmembramento da Operação Lama Asfáltica, que culminou nos mandados de prisão, cumpridos no último dia 10. Todos tinham validade de cinco dias e eram embasados em investigação que apura prejuízo de quase R$ 3 milhões aos cofres públicos devido a obra pagas e não executada em rodovias estaduais. Na sexta-feira (13), o juiz Carlos Alberto Garcete decretou nova prisão temporária.
Desta vez desta vez envolvendo investigação relativa à licitação que ensejou o contrato pelo qual a Proteco tinha a obrigação de recuperação da estrutura da faixa de rolamento da rodovia MS-171. No sábado (14), porém, todos foram liberados por força de habeas corpus.