Oposição diz que CPI das Contas não inviabiliza processante

Vereadores dizem que investigações têm motivos diferentes

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Vereadores dizem que investigações têm motivos diferentes

Vereadores da oposição convocaram a imprensa, nesta segunda-feira (15), para garantirem que eventual investigação contra o prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte (PP), por meio de Comissão Processante, não interfere nos trabalhos da CPI das Contas Públicas, já em andamento na Câmara Municipal.

O pedido de abertura da processante, feito pela própria oposição, está tramitando na casa e, por enquanto, depende de parecer jurídico, além da convocação de três suplentes. Há dúvidas quanto ao número de votos necessários para autorizar a apuração.

Explicações sobre o trabalho a ser feito, caso a comissão seja criada, foram dadas pelos vereadores Paulo Pedra (PDT), Airton Araújo (PT), Alex (PT) e Luiza Ribeiro (PPS). O pedetista, por exemplo, entende que a Câmara tem obrigação de fiscalizar o Executivo e estará prevaricando caso, diante de denúncias, não leve adiante a investigação.

Segundo os vereadores, o pedido da Comissão Processante traz questões específicas a serem apuradas – o requerimento aponta seis irregularidades, incluindo descumprimento de lei do piso salarial dos professores e uso de um jatinho de fornecedor – que nada têm a ver com os trabalhos da CPI das Contas Públicas. Esta por sua vez, analisa a atual situação financeira dos cofres do Executivo. Uma comissão, portanto, não inviabilizaria a outra.

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