“Não passam fome”, acusa deputada ao questionar vaquinha on-line para índios

Mara usou a tribuna para atacar movimento humanitário

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Mara usou a tribuna para atacar movimento humanitário

A deputada estadual Mara Caseiro (PT do B) usou a tribuna nesta quinta-feira (17) para, novamente, promover discurso contrário aos povos indígenas de Mato Grosso do Sul que enfrentam situação de extrema pobreza enquanto a União enrola a demarcação de áreas já declaradas das aldeias.

Desta vez, a parlamentar, que é fazendeira, atacou um gesto humanitário: a vaquinha on-line feita pelo Coletivo Terra Vermelha para arrecadar roupas e dinheiro para alimentos aos índios.

Mara afirmou que cada família recebe duas cestas básicas por mês. “Como que índio vai passar fome recebendo duas cestas de comida? Não passam fome”, declarou. Ela quer providências do Ministério Público do Estado e Federal sobre a destinação do dinheiro da vaquinha.

“Até o momento em que eu olhei, eles tinham R$ 60 e querem arrecadar R$ 5 mil. Para quê? Este dinheiro vai mesmo para os índios?”. “Eles dizem que se responsabilizam pela entrega da arrecadação aos indígenas e prestam contas à comunidade. Eu quero saber para onde vai este dinheiro”.

Além de questionar a idoneidade do Coletivo, a deputada disse que mais uma área indígena foi “invadida” nesta quarta-feira (16). “O ministro veio aqui e afirmou que não quer qualquer ilegalidade. Mas ele permitiu que invasores continuassem nas propriedades”, ressaltou. 

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