Investigação sobre buraco fantasma depende de vontade da presidência da Câmara

Carlão cobra posição da Câmara, mas entende que tudo depende de vontade da presidência

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Carlão cobra posição da Câmara, mas entende que tudo depende de vontade da presidência

Os vereadores vão começar o terceiro ano de mandato com uma polêmica envolvendo denúncia de tapa buraco fantasma em Campo Grande. Alguns vereadores querem uma ‘CPI dos buracos’ para investigar possíveis irregularidades, mas tudo dependerá do presidente da Câmara, Mário César (PMDB).

O vereador Carlão (PSB) é um dos integrantes da Comissão de Obras da Câmara e quer uma investigação bem profunda. Todavia, entende que tudo dependerá da mesa diretora da casa.

“Montar CPI só para brincar não adianta. A presidência tem que colocar em pauta. Não adianta fazer uma CPI e o relatório não dar em nada. Ficam falando que não há clima. Não tem condição é de manter este gasto do dinheiro público. O que não podemos é permitir este desmando”, analisou.

O vereador entende que a Câmara não tem que ficar de braço cruzado, visto que há várias denúncias de irregularidade. Ele também critica o fato da prefeitura não ter uma fiscalização mais eficiente em relação as operações para resolver problemas dos buracos.

“Este serviço é cobrado por quilo de material, mas não tem controle. Alguém pode chegar e jogar o material em um terreno baldio e quem vai saber? Tem que colocar fiscal no caminhão. A Câmara tem que fazer a parte dela. Não adianta jogar para o Ministério Público Estadual (MPE)”, criticou.

Na semana passada o porteiro de um condomínio flagrou um funcionário de uma das empreiteiras tampando um chamado “buraco fantasma”, o que levou alguns vereadores a anunciarem a abertura de uma CPI. Porém, o prefeito alega que o vídeo é armado e chegou a ameaçar fazer um boletim de ocorrência para encontrar o culpado.

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