Médico chefiou a Sesau durante gestão de

Ex-secretário municipal de Saúde e réu no processo sobre o chamado ‘caso ', o médico Martins pediu para ser exonerado da Prefeitura de . Segundo o Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) desta terça-feira (27), ele estava lotado na Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública).

Conforme a resolução ‘PE' Semad número 2.291, a exoneração do cargo de médico ocorre a pedido, a contar de 1º de setembro. Nas duas últimas folhas de pagamento divulgadas pela Prefeitura, no portal de Sistema de Informações ao Cidadão, referentes a julho e agosto, Mazina aparece com vencimentos mensais de R$ 4,9 mil.

Em julho, o MPF (Ministério Público Federal) pediu à Prefeitura que fossem adotadas medidas disciplinares contra servidores municipais envolvidos no ‘caso Gisa'. São duas ações de improbidade, com o total de 26 réus, incluindo o ex-prefeito Nelsinho Trad (PTB) e o deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM), outro ex-secretário municipal de Saúde.Ex-secretário de Trad, réu no 'caso Gisa' pede exoneração da Prefeitura

Não consta, na resolução, qualquer relação entre a exoneração e o pedido do MPF. A Prefeitura paga em parcelas restituição ao Ministério da Saúde, que pediu de volta o dinheiro gasto com o sistema de gerenciamento de consultas, que nunca foi implantado efetivamente –são R$ 14,8 milhões, em valores corrigidos.