Esacheu rejeita e PMDB não tem nome à executiva na véspera de eleição

Convenção ocorre no próximo sábado

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Convenção ocorre no próximo sábado

Às vésperas da convenção municipal que escolherá novo presidente para executiva do PMDB em Campo Grande a cúpula ainda não tem um nome definido. Conforme determinação do ex-governador do Estado, André Puccinelli (PMDB), nenhum portador de mandato ou que tenha a intenção de se candidatar no ano que vem pode ser o dirigente. Sendo assim, o convite foi para o vice-presidente regional, Esacheu Nascimento, porém foi rejeitado.

A convenção ocorre no próximo sábado (22) de manhã, ou seja, o prazo para achar um nome que queira assumir o partido em uma das maiores crises é de apenas um dia. Mesmo assim, de acordo com o presidente da Câmara Municipal, Mario Cesar, o clima não é de desespero. “Até amanhã vamos bater o martelo”, garante.

Além de ter perdido as duas últimas eleições aos Executivos Municipal e Estadual, 2012 e 2014 respectivamente, o PMDB é alvo da Operação Lama Asfáltica que tem como objetivo punir os responsáveis por esquema fraudulento envolvendo licitações entre a empreiteira Proteco Construções Ltda e o Governo Estadual quando André ainda estava no comando.

A empresa, inclusive, é do ex-cunhado do ex-prefeito da Capital, Nelson Trad Filho (PMDB), irmão da deputado estadual Antonieta Amorim, e foi uma das financiadoras das campanhas peemedebistas nas últimas eleições. Para se ter ideia, a companhia doou R$ 1,4 milhão à Antonieta no ano passado.

Houve doações ao comitê central e também para Nelsinho que tentou tornou sucessão estadual, mas amargou o terceiro lugar nas urnas. Agora o desafio de quem topar embarcar na direção da sigla será recuperar o poder em meio à crise e manter, pelo menos, a maior bancada da Câmara Municipal e a presidência do Legislativo.

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