Em meio a críticas, Puccinelli diz que está ‘zen’ e não pretende ser candidato
Ex-governador diz ter documentos que comprovam não haver irregularidades
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Ex-governador diz ter documentos que comprovam não haver irregularidades
O ex-governador André Puccinelli (PMDB) ainda não se pronunciou oficialmente sobre as críticas do sucessor, Reinaldo Azambuja (PSDB), sobre a situação atual do governo. Ele ficou de férias até o dia 20 de janeiro e, desde que voltou dos dias de descanso, preferiu o silêncio em meio a duras críticas sobre o ‘rombo’ deixado nos cofres estaduais.
A reportagem chegou a ir à casa do ex-governador para tentar uma entrevista, mas não conseguiu. Ele conversou apenas com o ex-líder dele na Assembleia Legislativa, Junior Mochi (PMDB) e, curiosamente, Puccinelli disse que não está preocupado com as críticas da nova gestão. “Conversei com ele na semana passada e disse que estava voltando da viagem e zen”, contou o deputado, nesta terça-feira (27).
Puccinelli disse a Mochi que só vai responder a críticas quando as denúncias estiverem formalizadas. A ideia é evitar confronto com o que avalia ser apenas para causar “repercussão política”.
Sobre o problema que estas críticas podem causar à vida pública, o governador avisou ao presidente do partido que não está preocupado. “Ele disse que não é candidato a nada e só vai responder depois que tudo estiver formalizado, porque tem todos os documentos em mãos”, concluiu Mochi.
Inelegibilidade
O grupo de Azambuja alega que Puccinelli feriu a Lei de Responsabilidade Fiscal quando, por exemplo, descontou dinheiro da folha de salário de servidores e não repassou para o banco responsável e nem deixou em caixa. Ou quando não deixou dinheiro para conclusão de obras.
O relatório feito pela auditoria de Azambuja deve ser encaminhado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e da União (TCU) e Ministério Público Estadual (MPE) e Federal (MPF). Assim, se for condenado no Tribunal de Justiça, Puccinelli ficaria inelegível por oito anos.
Apesar da gravidade da situação, Puccinelli ainda pode se defender, alegando que não houve conduta dolosa ou teve outras prioridades. Neste caso, dependerá de quem fizer o julgamento. O grupo de Azambuja tem até março para enviar os documentos para os órgãos de fiscalização.
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