Em gravidez de alto risco, braço-direito de Amorim não vai ao Gaeco

Promotor estuda medida judicial para garantir depoimentos

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Promotor estuda medida judicial para garantir depoimentos

A secretária do empreiteiro João Amorim, Elza Cristina Araújo Santos Amaral, apresentou atestado médico e não vai depor nesta sexta-feira (4) ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), como previsto inicialmente. O fato de intimados estarem pedindo para reagendar depoimentos já leva a Promotoria a estudar pedido de condução coercitiva.

Segundo o coordenador do Gaeco, promotor Marcos Alex Vera, a secretária do dono da Proteco Construções Ltda. apresentou atestado médico. Segundo o documento, ela está em gravidez de risco.

Outro que pediu para adiar o depoimento foi o ex-governador André Puccinelli (PMDB). Por enquanto, os pedidos estão sendo considerados normais, mas se ficar nítida a intenção de atrapalhar as investigações, eles poderão ser obrigados a depor mediante ordem judicial, conforme aponta o promotor.

A previsão é de que os depoimentos adiados desta semana fiquem para o fim da próxima. Elza é braço-direito do homem apontado com um dos responsáveis por possível esquema de corrupção visando cassar o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP).

Segundo Vera, pelo menos mais dez pessoas devem ser ouvidas nos próximos dias, sem contar outras que já prestaram depoimentos, mas devem voltar ao Gaeco para novas oitivas. Nesta sexta, com a falta de Elza, o Gaeco deve dar andamento a outros procedimentos da investigação.

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