Duas semanas após voo, vereadores ainda não pediram explicações a Olarte

Oposição ainda não conseguiu emplacar requerimento cobrando explicações

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Oposição ainda não conseguiu emplacar requerimento cobrando explicações

O prefeito Gilmar Olarte (PP) continua sem dar explicações a Câmara de Campo Grande sobre a carona que pegou em jatinho da empresa Itel, que possui contratos milionários com a prefeitura. O voo completa duas semanas hoje, sem nenhuma resposta do prefeito à Câmara.

A oposição chegou a apresentar um requerimento solicitando investigação, mas não conseguiu emplacar. Sem apoio para Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), os vereadores da oposição apresentaram requerimento cobrando explicações na sexta-feira (20), mas até agora o documento não foi votado na Casa.

Olarte também não se preocupou em se explicar sobre o jatinho e após sucessivas fugas disse apenas que teve apoio, sem citar nomes, para chegar a Brasília e conseguir cumprir agenda com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu.

No dia 13 de março o Midiamax revelou que o prefeito foi para Brasília com a mulher, Andrea Olarte, em um jatinho particular Phenon 100, prefixo PP-JJB, da empresa Itel, de propriedade de João Baird, um dos maiores doadores de dinheiro para as campanhas políticas em Mato Grosso do Sul, detentora de contratos milionários com a administração municipal e com o governo do Estado.

Na Câmara os vereadores da base preferiram minimizar a carona do prefeito, ignorando o fato da viagem poder configurar infração ao estatuto do servidor. Pelas normas, todo detentor de cargo público municipal está proibido de “receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão do cargo”.

 

 

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