Dono da Proteco e secretária chegam em silêncio ao MPE para depoimentos
Os dois estão na lista de presos
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Os dois estão na lista de presos
Depois de quase quatro horas do início da sessão de depoimentos marcados para tarde desta terça-feira (17) o empresário João Amorim, proprietário da Proteco Engenharia e sua secretária, Elza Araújo, chegaram ao MPE (Ministério Público Estadual) acompanhados pelo advogado Benedicto Figueiredo. Eles seguiram o rito do silêncio. Diante das perguntas feitas pela imprensa, o empreiteiro apenas apontou para a defesa que, por sua vez, permaneceu sem falar nada.
Os dois depoentes estão na lista de presos no último dia 10, Elza, porém, ficou em regime domiciliar por estar em gravidez de risco. Os mandados são resultado de investigação que apura prejuízo de quase R$ 3 milhões aos cofres públicos devido a obra pagas e não executada em rodovias estaduais. Na sexta-feira (13) o juiz Carlos Alberto Garcete decretou mais cinco dias de prisão.
Desta vez desta vez envolvendo investigação relativa à licitação que ensejou o contrato pelo qual a Proteco tinha a obrigação de recuperação da estrutura da faixa de rolamento da rodovia MS-171. No sábado (14), porém, todos foram libertados por força de habeas corpus.
O ex-secretário e ex-deputado federal Edson Giroto (PR), chegou ao MPE no início da tarde e ainda não saiu. Antes de depor ele disse que foi preso por questões políticas e iria usar tal afirmação para se defender das acusações. Seu advogado, Valeriano Fontoura, alegou que as provas citadas nos autos são “frágeis” e criticou o atual secretário Estadual de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, responsável pela denúncia.
“A secretaria alega que houve vistoria em 100 km de rodovias com duas laudas, apresentando supostas irregularidades, fato que não é possível demonstrar. O que você tem por outro lado é uma medição feita em cima de uma caminhonete e relatada pelo próprio fiscal de obras. Então que irregularidades são essas que ele não parou e desceu do carro para fazer a medição?”, questionou.
Veterano – A prisão não foi novidade para Amorim que no mês passado passou noite na cadeia por conta da Operação Coffee Break que investiga possível compra de votos de vereadores para cassar o prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP).
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