Deputado promete acabar com bônus de até R$ 15 mil a colegas da mesa diretora

Futuro presidente ainda falou que defende apenas uma reeleição para o legislativo

Nome de consenso para substituir Jerson Domingos (PMDB) na presidência da Assembleia Legislativa, o deputado Junior Mochi, presidente estadual do PMDB, afirmou na tarde desta sexta-feira (30), durante entrevista à FM Cidade, que dará fim à chamada verba de representação, acréscimo salarial pago aos integrantes da mesa diretora da Casa de Leis.

“Vamos acabar com a verba de representação. O presidente vai ganhar o mesmo que um deputado sem cargo (na mesa diretora)” declarou Mochi. Hoje, o presidente da Assembleia recebe R$ 15 mil a mais no salário, já o vice-presidente e o primeiro-secretário mais R$ 5 mil em cima dos R$ 25 mil mensais que cada um ganha.

O restante permanece como já havia sido definido, Onevan de Matos (PSDB), 1º vice-presidente, Zé Teixeira (DEM), 1º secretário e Felipe Orro (PDT), 3º secretário.

O peemedebista também afirmou que pretende fazer uma ‘gestão compartilhada’ e que para isso estabeleceu um ‘colégio de líderes’, um encontro dos líderes de bancada com o presidente da Assembleia às terças-feiras pela manhã, para definir pautas das sessões.

Ao falar de reforma política, Mochi ainda criou um ‘saia curta’ com alguns colegas de legislativo.

 “Eu defendo o final da reeleição para o Executivo. Para o legislativo eu defendo apenas uma recondução, porque depois o cara tem que limpar o trecho, se fez um bom mandato, busca alçar vôo, para que haja oxigenação e a gente não perpetue tanta gente com muito tempo exercendo a mesma função, e isso é muito ruim” disparou o parlamentar.