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Política

Deputado diz que sindicalista quer aparecer e usa sigla para fazer boquinha

Chamado de traidor, deputado rebateu sindicalista
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Chamado de traidor, deputado rebateu sindicalista

O deputado federal Elizeu Dionizio (SD) rebateu as críticas feitas a ele pelo secretário-geral da Força Sindical em Mato Grosso do Sul, Adauto de Almeida, por conta de votações favoráveis a MPs (Medidas Provisórias) 664, que altera regras da pensão por morte, e 665, que altera regras do seguro-desemprego. O deputado foi chamado de traidor pelo sindicalista por ter votado, segundo ele, contra os trabalhadores. 

“Quero pontuar a fala deste cidadão. A primeira coisa é que fala sem saber, porque critica um projeto da própria Força, quando diz que já tinha votado contra o trabalhador e que meu nome e minha foto tinha ido para outdoor. Se ele não sabe, vou informar para ele: O projeto é defendido pelo Paulinho da Força e quem foi o relator do projeto foi o Artur Maia, líder do Solidariedade em Brasília. Se tiraram direito do trabalhador, quem fez isso foi a Força Sindical, através de seus líderes em Brasília, que não só conduziram o processo de votação, como foram relator da matéria”, rebateu.

Indignado com as críticas do colega de partido, Elizeu disse que ele perdeu uma grande oportunidade de ficar em silêncio. “A meu ver, a única coisa que teve ai foi a vontade de um candidato que mostrou seu tamanho eleitoral na urna, em poder ter cinco minutos de fama e aparecer. O que posso falar para ele é que tenho pena dele”, declarou.

Elizeu também ironizou a declaração de guerra do sindicalista, afirmando que não é filiado a sindicato. “Não sei se ele sabe, mas não sou filiado a sindicato algum. Não dou dinheiro para cambada que, na mentira que contam que defendem trabalhadores, arrecadam milhões com imposto sindical e vem querer pagar de santinho. Não sou filiado, graças a Deus, a Força e a outro sindicato. Quero saber como este cidadão vai me perseguir? Porque politicamente ele não tem força”, ironizou.

Na avaliação do deputado, a Força Sindical tem demonstrado, por meio do Adalto, Idelmar da Mota e Alessandro Menezes, que “usaram um partido aqui no Estado para fazer uma boquinha, conseguir um carguinho e defender a merenda”. Elizeu garante que não recebeu apoio da Força Sindical e que foi eleito por outra base eleitoral. “Não venha falar que força a sindical me deu voto algum para representar meu estado em Brasília”, concluiu. 

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