Deputado de MS critica Judiciário durante acareação da CPI da Petrobras

Parlamentar cometou que CPI virou saco de pancada

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Parlamentar cometou que CPI virou saco de pancada

O deputado federal de Mato Grosso do Sul, Carlos Marun (PMDB) criticou o STF (Supremo Tribuna Federal) na tarde desta terça-feira (25), durante acareação da CPI da Petrobras. O parlamentar teceu duras críticas ao Judiciário por causa de liminar do ministro Teori Zavascki, que garantiu o direito de silêncio do doleiro Alberto Youssef. O doleiro e o ex-direitor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa ficaram frente a frente durante a acareação. Os dois são delatores da Operação Lava Jato

“O Judiciário tem tomado decisões que dificultam o trabalho da CPI. Chegamos hoje ao cúmulo de um delator que já teve delação premiada, redelação repremiada desobrigado a falar. Está se permitindo que a nossa CPI vire um saco de pancada. O Judiciário tem que ver que ele está afrontando nossas prerrogativas. Protegidos pelo Judiciário deliquentes transformam nossa CPI em um saco de pancada”, pontou.

O presidente da CPI, Hugo Costa (PMDB-PB), por sua vez, reconheceu que às vezes a CPI fica travada, mas disse que cabe a eles cumprir a lei.

Silêncio

De acordo com site Estado de Minas, no início da sessão, o presidente da CPI, leu o comunicado informando sobre o habeas corpus concedido pelo ministro Teori Zavascki em favor de Youssef. Assim, só Costa assinou o termo se comprometendo a falar aos deputados.

Na liminar, o ministro garante o direito ao silêncio do doleiro, autoriza seu advogado de intervir pessoalmente na acareação e libera Youssef de assinar o termo de compromisso de dizer a verdade aos parlamentares. Mesmo resguardado, Youssef disse que ratificaria todos os seus depoimentos e optou por responder algumas perguntas.

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