Delcídio ainda aguarda transferência e julgamento no Senado ocorre na terça

Hoje o petista completa 20 dias de prisão

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Hoje o petista completa 20 dias de prisão

O senador Delcídio do Amaral (PT) completou 20 dias de prisão na sede da Polícia Federal de Brasília nesta terça-feira (15) e, segundo assessoria de imprensa da PF, ainda não há previsão de quando ele será transferido para o quartel da Polícia Militar do Distrito Federal, conforme já autorizou o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Teori Zavaski. Enquanto isso, o presidente do Conselho de Ética do Senado, João Alberto de Souza (PMDB/MA), informou que a decisão sobre o caso será tomada até a próxima terça-feira (22).

O peemedebista, também por meio da assessoria, disse que a representação pode ter continuidade ou ser Delcídio ainda aguarda transferência e julgamento no Senado ocorre na terçaarquivada na Casa de Leis. De qualquer forma, Delcídio começará 2016 ainda com o cago de senador uma vez que o desenrolar da história deve ficar para o ano que vem, tendo em vista que o recesso parlamentar começa no próximo dia 22.

O petista foi preso por tentar obstruir investigação da Operação Lava jato em 25 de novembro com aval do STF a pedido da PGR (Procuradoria Geral da República). Ele foi pego em gravação de áudio oferecendo ‘mesada’ de R$ 50 mil caso o ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, não o citasse durante delação premiada. Além disso, sugeriu rota de fuga para o ex-colega.

Na última sexta-feira (11) Zavaski autorizou transferência do parlamentar para o quartel da Polícia Militar, porém até o momento nada foi feito. A PM informou que aguarda notificação para recebê-lo. Por conta da prisão, o sul-mato-grossense foi suspenso pela executiva nacional do PT por 60 dias e corre o risco de expulsão.

O Rede e o PPS são os responsáveis pelo pedido de cassação do senador, mas cabe ao presidente do conselho de ética dizer se arquiva ou dá prosseguimento à solicitação. A decisão seria tomada na semana passada, no entanto João Alberto teve que se ausentar do Senado devido a compromissos inadiáveis no Maranhão.

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