Câmara no interior cassa dois vereadores por “farra das diárias”

Dos 11 vereadores, 8 passam por processos de cassação

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Dos 11 vereadores, 8 passam por processos de cassação

Os vereadores Fabiano Duarte (SD) e Cláudio Lins (PTdoB) foram cassados na noite desta terça-feira (5), em sessão na Câmara de Ribas do Rio Pardo, distante 97 quilômetros de Campo Grande, por improbidade administrativa, peculato, falsidade ideológica e corrupção passiva.

Todos os 11 vereadores da cidade foram investigados pelo Gaeco (Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado) na “Operação Viajantes”, de dezembro de 2014. Do total, oito foram afastados e respondem em Comissão Processante na Câmara e os outros três permanecem no cargo, respondendo pelos supostos crimes somente na Justiça.

Após o afastamento, os suplentes assumiram os cargos e são eles que votam nas Comissões. Entretanto, não votam quando o processo se trata do titular afastado, segundo explica o assessor jurídico da Câmara Jorge dos Santos.

Nas próximas semanas devem ser julgados os outros cinco vereadores afastados: Antonino Ângelo (vice-presidente da Câmara), Diony Erick (1º secretário da Mesa Diretora), Célia Regina, Lucineide Marques Nossa e Justino Machado. O ex-presidente, Adalberto Alexandre Domingues, renunciou.

Os vereadores Joaquim Santos de Oliveira, Roseli Codognato  e Adão Coene permanecem na Câmara, mas respondem judicialmente. O MPE (Ministério Público do Estado) não reuniu provas suficientes para que os vereadores instaurassem uma comissão processante contra eles.

Segundo as denúncias, todos os vereadores receberam em um período de um ano e meio, cerca de R$ 50 mil em diárias de viagens. 

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