Aliados apontam Puccinelli como saída para evitar racha no ‘grupo’

Sem nome forte, parceiros de longa data ameaçam confronto

O ex-governador André Puccinelli (PMDB) faz questão de repetir que não será candidato a prefeito no ano que vem. Mas, no que depender de aliados, ele tem tudo para ser o candidato de um grupo, que atualmente está rachado.

Sem a candidatura de Puccinelli, aliados de longa data como Márcio Fernandes (PTdoB) e Edson Giroto (PR), por exemplo, estão dispostos a encarar a eleição em Campo Grande. Eles seriam adversários do PMDB pela primeira vez após vários anos, complicando ainda mais a difícil vida do partido, que vem de derrota em Campo Grande e na briga pelo Governo do Estado.

O mesmo deve acontecer com Edson Giroto, aliado de longa data do ex-governador André Puccinelli. O ex-deputado federal não esconde o desejo de voltar a disputar a Prefeitura de Campo Grande e para isso tem procurado até o PMDB, partido por onde disputou em 2012.

Outros aliados de Puccinelli também pensam em lançar pré-candidatura. É o caso do deputado federal Elizeu Dionizio (SD), do deputado estadual Felipe Orro (PDT) e da deputada estadual Grazielle Machado, que teria que disputar a preferência dentro do partido com Giroto.

Até o momento o PMDB só anunciou que terá candidato próprio, mas sofre com brigas internas. Sem Puccinelli, Marquinhos Trad (PMDB) é o nome mais forte do partido para a prefeitura, mas já avisou que não será candidato pelo PMDB.

O deputado não confia nos colegas e teme que a candidatura dele seja prejudicada, assim como a do irmão na disputa pelo Governo do Estado, quando não recebeu apoio de todo o partido. Sem Puccinelli e Marquinhos, despontam como favoritos no partido o deputado federal Carlos Marun, a deputada estadual Antonieta Amorim e os vereadores Mario Cesar e Paulo Siufi.