Bernal diz que tomou todas as providências para não incluir Campo Grande no cadastro de inadimplentes

O ex-prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal, disse que não pode ser responsabilizado pela inclusão do Município no Cadin (Cadastro Informativo de Créditos), restrição que a impede, entre outras coisas, de firmar convênios e receber verbas dos governos estadual e federal.

Ele está afastado da Prefeitura desde 12 de março, quando foi cassado pela Câmara acusado de nove crimes relacionados à contratação de três empresas: Salute, Jagás e MegaServ.

Sobre a inclusão de Campo Grande no cadastro, Bernal afirmou que “sua administração sempre tomou todas as providências necessárias de forma que tal situação não ocorresse” e disse conhecer a importância de manter o município adimplente, evitando sanções e bloqueios nos recursos.

A dívida – Segundo o secretário-adjunto da Seplanfic (Secretaria Municipal de Planejamento, Controle e Finanças), Jean Jorge Ojeda de Souza, a prefeitura foi inscrita no Cadin por conta de “uma herança que vem de 31 de dezembro de 2013”, ainda da gestão de Alcides Bernal. O problema, segundo ele, ocorreu por conta da não aplicação de recursos da educação, incluindo verba para merenda escolar.

A informação sobre a inclusão de Campo Grande no Cadin partiu da vereadora Carla Stephanini (PMDB).

Confira a nota de esclarecimento na íntegra:

Em relação à notícia da inscrição do Município de Campo Grande no Cadin – Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal, Alcides Bernal, legitimamente eleito prefeito de Campo Grande, esclarece que em sua administração sempre tomou todas as providências necessárias de forma que tal situação não ocorresse.

Alcides Bernal ressalta que conhece a importância de manter o município adimplente, evitando sanções e bloqueios nos recursos e que por esta razão, em sua administração, sempre orientou sua equipe para que tomasse as medidas necessárias, de modo a evitar danos à Campo Grande.

Também ressalta que deixou nos cofres municipais mais de R$ 650 mi, orçamento suficiente para arcar com todos os compromissos do município.

Assim, destaca que como está afastado do Executivo Municipal desde 12 de março do corrente ano, não pode ser responsabilizado pelo não cumprimento de prazos que podem ter acarretado na inclusão do município no Cadin.

Outrossim, lembra que durante sua gestão a vereadora Carla Sthefanini sempre realizou uma oposição irresponsável, apontando erros que não existiam e fazendo acusações infundadas. A nobre edil, apesar do afastamento do prefeito de Campo Grande, parece seguir a mesma linha de atuação de outrora.

ASSESSORIA DE IMPRENSA

ALCIDES BERNAL