Sistema de saúde foi prejudicado porque Bernal exonerou 40 servidores, diz coordenadora

Coordenadora do Grupo Gestor do Projeto de Desenvolvimento e Implantação do sistema Gisa, Maria Cristina Abrão Nachif afirmou que a implantação do sistema foi prejudicada, entre outras coisas, pela exoneração de 40 servidores pelo atual prefeito, Alcides Bernal. “Isso prejudicou muito”, afirmou. Ela depôs há pouco na CPI da Saúde da Assembleia Legislativa. Contratado em […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Coordenadora do Grupo Gestor do Projeto de Desenvolvimento e Implantação do sistema Gisa, Maria Cristina Abrão Nachif afirmou que a implantação do sistema foi prejudicada, entre outras coisas, pela exoneração de 40 servidores pelo atual prefeito, Alcides Bernal. “Isso prejudicou muito”, afirmou. Ela depôs há pouco na CPI da Saúde da Assembleia Legislativa.

Contratado em 2008 pela prefeitura de Campo Grande, o sistema Gisa deveria ser usado para marcar consultas nos postos de saúde por telefone, agilizar consultas e exames, além de informatizar toda a rede pública de saúde na Capital, o que não aconteceu.

Os servidores que foram exonerados, segundo a coordenadora, seriam multiplicadores que ensinariam a outros como funciona o sistema. A demissão deles ocorreu no dia 9 de janeiro. No Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) daquele dia existem várias dezenas de exonerações.

Segundo levantamento da CPI, apenas 44,86% do projeto Gisa foi executado. Para o presidente da comissão, deputado Amarildo Cruz (PT), o valor correspondente a ser pago seria de R$ 4,4 milhões. Não foi o que aconteceu. A Prefeitura pagou quase R$ 10 milhões pelo sistema, ou 96% do total. São R$ 5,1 milhões a mais do que deveria ser pago.

Por vários momentos, Amarildo se irritou com a depoente. Ele questionou se foi feita alguma auditoria no Gisa e ficou irritado com a resposta. Ela respondeu que houve uma auditoria, mas o presidente da CPI disse que, na verdade, houve apenas uma “verificação in loco” e que “se fosse feita uma auditoria não teria pagado nem a primeira parcela”.

Para Maria Cristina, 92% do sistema foi desenvolvido, só não está implantado. Novamente Amarildo demonstrou irritação com a declaração. “O que foi desenvolvido, que nada foi implantado?!”, questionou o parlamentar.

Conteúdos relacionados

câmara
projetos
bíblia