Puccinelli defende novo superintendente do Dnit-MS, que foi investigado pelo TCU

André Puccinelli, governador de Mato Grosso do Sul, disse após evento na Agência Estadual de Metrologia na manhã desta segunda-feira (21) que Carlos Antônio Marcos Pascoal, nomeado na última semana para o cargo de Superintendente Regional do Dnit-ms (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) é um profissional ‘operoso’. “Giroto me falou que ele tem experiência, […]

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André Puccinelli, governador de Mato Grosso do Sul, disse após evento na Agência Estadual de Metrologia na manhã desta segunda-feira (21) que Carlos Antônio Marcos Pascoal, nomeado na última semana para o cargo de Superintendente Regional do Dnit-ms (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) é um profissional ‘operoso’.

“Giroto me falou que ele tem experiência, trabalhou em Três Lagoas. É alguém muito operoso que foi indicado pela primeira vez e teve um problema que já foi solucionado agora.  Vamos trabalhar bem juntos, contamos com ele e o Dnit para melhorar o trabalho no Estado”, comentou o governador.

O “problema” referido por Puccinelli são as irregularidades apontadas pelo TCU em obras do PAC, na BR-163, sob a jurisdição do engenheiro, quando trabalhava na Superintendência Regional do Dnit nos estados do Pará e Amapá.

No acórdão do ministro do TCU que relatou o caso, Walton Alencar Rodrigues, aparecem termos como “deficiência de qualidade, alteração injustificada, superfaturamento decorrente de itens pagos em duplicidade, sobrepreço de quantitativo, liquidação irregular de despesa e fiscalização ou supervisão deficiente ou omissa”.

O Ministro dos Transportes, César Augusto Rabello Borges exonerou Euler José dos Santos e nomeou o engenheiro Carlos Antônio Marcos Pascoal para o cargo de Superintendente Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes- Dnit-MS no último dia 17.

Servidor do quadro de pessoal, Carlos Antônio, de 57 anos, trabalha desde 1978 no Dnit. Ele chegou a Mato Grosso do Sul em 1989. No Estado, ficou à frente do Dnit de Anastácio, entre 1989 e 2001, e de Três Lagoas, entre os anos de 2001 e 2009. Em seguida, foi transferido para o Pará. O retorno a Mato Grosso do Sul aconteceu em outubro de 2011.

Desde a saída de Marcelo Miranda Soares do comando do Dnit no Estado, o nome de Carlos Antônio vinha sendo cogitado, mas era visto com reservas.

De acordo com matéria publicada no Midiamax em janeiro de 2012, A bancada federal de MS, naquela ocasião, ficou em dúvida, em função das graves irregularidades apontadas pelo TCU.

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