‘O Gilmar já está preparando o terno’, diz vereador ao falar de afastamento de médico

Ocorre nesta sexta-feira (25), uma reunião no diretório municipal do PSD para definir um posicionamento do partido sobre o caso do médico do UPA Vila Almeida, Renato Figueiredo. O funcionário, concursado da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), também é presidente em Campo Grande da legenda oposicionista do prefeito. A principal liderança do PSD na Câmara Municipal invocou […]

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Ocorre nesta sexta-feira (25), uma reunião no diretório municipal do PSD para definir um posicionamento do partido sobre o caso do médico do UPA Vila Almeida, Renato Figueiredo. O funcionário, concursado da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), também é presidente em Campo Grande da legenda oposicionista do prefeito.

A principal liderança do PSD na Câmara Municipal invocou até a possível cassação de Alcides Bernal (PP) como o fim da guerra política com a Prefeitura. Chiquinho Telles, que já subiu na tribuna da Câmara Municipal para abrir publicamente o fato, alega ver a sindicância e o afastamento do profissional como sinais claros de autoritarismo do prefeito.

“Não tenho dúvida sobre a postura errada dele quanto a essa sindicância que investiga o Dr. Renato. É um jovem que nunca teve problemas, e mostra a todos um amor incondicional pela Medicina. Afastado sem nem ser ouvido não pode. Esta evidente que existe uma retaliação pelo fato do médico ser ligado ao PSD. Amanhã faremos uma reunião, mas o Gilmar está com o terno preparado e tudo isso vai acabar”, conta o vereador

O processo administrativo

A sindicância teve a sua publicação no dia 15 de outubro, pela resolução 1543, divulgada pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) no Diogrande (Diário Oficial do Município). O prazo programado para a investigação é de 30 dias, e pode ser prorrogada por mais 30, se a comissão designada exigir.

O afastamento das atividades profissionais de Renato Figueiredo no UPA Vila Almeida foi comunicado pelo Secretário Municipal, Ivandro Fonseca, em 14 de outubro. Segundo ele, o pedido partiu do prefeito, que tinha interesse em investigar a denúncia de omissão de socorro na enfermaria do posto de saúde. O problema veio a público pelo Facebook quando a irmã do paciente psiquiátrico, supostamente desassistido, publicou a acusação em uma comunidade virtual do site. O médico nega que tenha feito o atendimento, e cita em sua defesa apenas ter pedido silêncio.

“Me informaram por telefone e a entrega da notificação oficial sobre o meu afastamento aconteceu na sexta-feira passada. Meu único trabalho era esse na Rede Municipal de Saúde. Nunca tive nenhum problema. A política é algo complicado, está claro que teve a ver toda essa situação”, desabafa Renato, que no momento passa por problemas de saúde, devido uma pneumonia.

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