Bernal diz que não há ilegalidade, mas não quer investigação das suspeitas na Câmara

O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), afirma que não há ilegalidade ou irregularidade na gestão dele, conforme denúncia da CPI do Calote. Porém, embora afirme que não há nada errado, continua se recusando a autorizar a Câmara a abrir uma comissão processante para investigar as denúncias. Em vez de autorizar a investigação, o […]

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O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), afirma que não há ilegalidade ou irregularidade na gestão dele, conforme denúncia da CPI do Calote. Porém, embora afirme que não há nada errado, continua se recusando a autorizar a Câmara a abrir uma comissão processante para investigar as denúncias.

Em vez de autorizar a investigação, o prefeito prefere acusar a Câmara de tentar dar um golpe na população que optou pela mudança. “Hoje o mandato dado pelo povo corre risco na Câmara. Peço atenção de toda a população de Campo Grande e do Mato Grosso do Sul pelo momento extremamente grave”, reclamou.

O prefeito afirma que a gestão dele é eficiente, mas extremamente sacrificada pelo Poder Legislativo, que segundo ele, só faz agressão e acusação. “Tem meia dúzia de vereador que quer que a gente resolva em meses o que eles não conseguiram fazer em décadas no poder”, criticou.

Bernal afirma que hoje a população vai conhecer os vereadores que querem a cidade em pleno desenvolvimento e os que buscam a cassação sem justificativa legal, para agradar interesses políticos.

Seguindo a linha que adota desde o início da gestão, com acusações de que estão lhe perseguindo, o prefeito aproveitou a oportunidade para acusar o vice-prefeito Gilmar Olarte (PP). Segundo Bernal, os vereadores querem tirá-lo para colocar alguém que eles nem conhecem o propósito e que se movimenta nos bastidores com “propósito escuso”.

A Câmara de Campo Grande vota na manhã desta terça-feira (15) a abertura ou não da comissão processante para investigar as denúncias contra Bernal. Para evitar a investigação, o prefeito precisa conseguir 10 dos 29 votos dos vereadores de Campo Grande. O prefeito continua evitando agendas públicas e a entrevista foi concedida no programa do vereador Cazuza (PP).

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