Sob ameaça de intervenção judicial, PDT realiza convenção estadual na terça
Em meio a divergências partidárias, o PDT tenta realizar, pela segunda vez neste ano, convenção para eleger os componentes do diretório regional do partido. Em março, a Justiça suspendeu o encontro, mas a cúpula da legenda recorreu e conseguiu anular a decisão. “Posso apelar na segunda-feira (11) para cancelar a convenção”, ameaçou o advogado Paulo […]
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Em meio a divergências partidárias, o PDT tenta realizar, pela segunda vez neste ano, convenção para eleger os componentes do diretório regional do partido. Em março, a Justiça suspendeu o encontro, mas a cúpula da legenda recorreu e conseguiu anular a decisão. “Posso apelar na segunda-feira (11) para cancelar a convenção”, ameaçou o advogado Paulo Dolzan, autor das outras ações contra o PDT.
Segundo ele, na última quarta-feira (6), já foi oficializado recurso para derrubar decisão que autorizou a legenda a realizar a convenção municipal, em Campo Grande. “Eles podem até realizar os encontros, mas correm o risco de ver todos eles invalidados”, alertou.
Dia 24 de maio, o juiz da 2ª Vara Cível de Campo Grande, Marcelo Câmara Rasslan, extinguiu dois processos movidos por Dolzan contra as executivas municipal e estadual do PDT, viabilizando as convenções. Ele alegou falta de personalidade jurídica para mover os processos.
“Represento uma chapa e isso me garante personalidade jurídica”, rebateu o pedetista. “Portanto, vou até o final e, enquanto não for decidido o mérito da questão, o PDT está sob judice”, reforçou Dolzan.
Sem democracia
O advogado atribuiu sua luta à tentativa de tornar o PDT um partido democrático em Mato Grosso do Sul. “O partido está sob o comando de pessoas que acham que são donas dele, guiam a legenda com autoridade e sem cumprir acordos”, denunciou.
Como exemplo, Dolzan citou que nem sequer foi comunicado da convenção, prevista para a próxima terça-feira (12). Ele também informou quebra de acordo, que garantiria ao seu grupo participação no diretório estadual e a indicação de três candidatos a vereador na Capital.
Para finalizar, o pedetista frisou não estar sozinho nesta batalha. “Represento muita gente e com mandato”, ressaltou. “Estão pintando o PDT um partido maravilhoso, mas a coisa não é bem assim, não sou só eu que estou insatisfeito, é muita gente”, concluiu.
Na convenção de terça-feira, o ex-deputado federal Dagoberto Nogueira tenta formalizar comissão provisória na direção regional do PDT. Ele, atualmente, preside a comissão formada pela direção nacional e tenta manter-se no comando da sigla. Na Capital, o partido apoiará a pré-candidatura do deputado federal Edson Giroto (PMDB) a prefeito e Dagoberto trabalha para ser o vice.
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