Sem pré-candidato forte, PMDB deve reeditar aliança com Dilma em 2014

Em passagem por Campo Grande neste final de semana, o presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp, sinalizou que o partido deverá seguir no papel de coadjuvante na corrida pela sucessão presidencial em 2014, apesar de administrar a maioria dos municípios brasileiros e do poder no Congresso Nacional. “Se for possível vamos reeditar aliança com […]

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Em passagem por Campo Grande neste final de semana, o presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp, sinalizou que o partido deverá seguir no papel de coadjuvante na corrida pela sucessão presidencial em 2014, apesar de administrar a maioria dos municípios brasileiros e do poder no Congresso Nacional.

“Se for possível vamos reeditar aliança com o PT em 2014, com a parceria de Dilma (Rousseff) e (Michel) Temer”, disse Raupp, em entrevista ao jornal Midiamax.

Esperto, o presidente nacional do PMDB destacou que a aliança depende do desempenho do governo Dilma. “Se a aliança estiver sólida, a economia sólida e o governo estiver bem, há possibilidade de manter a aliança”, destacou.
Caso contrário, o partido até cogita voo sólido, apesar de não ter uma liderança nacional com cacife para virar presidente. “Lançar candidato por lançar não resolve, principalmente, em um País do tamanho do Brasil, onde não é fácil formar uma liderança em nível nacional”, reconheceu Raupp.

Indagado sobre os motivos de o PMDB não conseguir emplacar lideranças nacionais, apesar de contar com diversos líderes estaduais e municipais, o senador negou dificuldade na legenda. “Hoje nós temos o Michel Temer (vice-presidente), o Sérgio Cabral (governador do Rio de Janeiro)”, rebateu.

A pelo menos 20 anos, o PMDB é coadjuvante em nível nacional. Primeiro, apoiando o tucano Fernando Henrique Cardoso, depois os petistas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da atual presidente Dilma Rousseff.

“Estamos fazendo um cruzada pelo Brasil para consolidar o partido para 2014, porque quanto mais prefeitos nós elegermos em 2012 mais força teremos em 2014”, comentou Raupp sobre a estratégia dos peemedebistas.

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