Justiça anula convenção do PDT

A convenção realizada nesta terça-feira (26) pelo PDT no Rio de Janeiro foi anulada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro em virtude de irregularidades constatadas na convocação da reunião. Com isso, os rumos do partido na eleição municipal da capital fluminense estão indefinidos e a legenda pode ainda lançar candidatura própria e retirar […]

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A convenção realizada nesta terça-feira (26) pelo PDT no Rio de Janeiro foi anulada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro em virtude de irregularidades constatadas na convocação da reunião. Com isso, os rumos do partido na eleição municipal da capital fluminense estão indefinidos e a legenda pode ainda lançar candidatura própria e retirar o apoio anunciado ao atual prefeito e candidato à reeleição, Eduardo Paes (PMDB), na nova convenção que deve ocorrer no próximo sábado.

De acordo com o deputado estadual Paulo Ramos (PDT-RJ), autor da ação, no edital de convocação, Carlos Lupi (PDT) se apresenta ilegalmente como presidente do diretório municipal e da executiva regional do PDT no Rio de Janeiro.

“O Lupi transformou o PDT em um balcão de negócios. Se ele tivesse um mínimo de compostura teria deixado o partido quando saiu do ministério do Trabalho acusado por improbidade administrativa. Ele deveria ter discernimento de que a presença dele prejudica a legenda porque ninguém quer fazer campanha com ele”, criticou Ramos.

Conforme o deputado, Lupi foi derrotado no processo interno do partido que definiu Carlos Daudt Brizola como presidente municipal da sigla, mas à revelia do resultado, registrou-se irregularmente como dirigente máximo do partido tanto na esfera estadual, quando na cidade do Rio de Janeiro.

“Que ele não respeita os companheiros do partido isso a gente sabe, mas desrespeitar a Justiça é duro”, afirmou Ramos. Carlos Lupi não foi encontrado para falar sobre o assunto. Ele pode recorrer da decisão proferida pela Justiça.

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